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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A CONVERÇÃO É FONTE DE ALEGRIA

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Salmo 32(31) Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto. Feliz o homem a quem Javé Não aponta nenhum delito. Enquanto me calei, Os meus ossos consumiam-se, Rugindo durante todo o dia, Porque dia e noite a tua mão Pesava sobre mim. O meu coração Tornou-se como feixe de palha Em pleno calor de Verão. Confessei-Te o meu pecado, não Te encobri o meu delito. Eu disse: «Vou ter com Javé E confessar a minha culpa!» E Tu absolveste o meu delito, Perdoaste o meu pecado. Por isso, que todo o fiel Te suplique No tempo de angústia: Se as águas caudalosas transbordarem, Jamais te atingirão. Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da angústia E me envolves com cantos de libertação. Vou instruir-te e indicar o caminho a seguir. Com os olhos sobre ti, Eu serei o teu conselheiro. Não sejas como o cavalo ou o jumento, Que não compreende Nem rédea nem freio: Deve-se avançar para os domar Sem que se aproximem de ti. Os injus

O CICLO DO AMOR DE DEUS

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O ciclo do Amor de Deus pode comparar-se ao ciclo da água. A idéia não é original, pois já Isaías profetizara que assim "como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem terem regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto, antes ela cumpre a minha vontade e a missão para a qual a enviei" (Is 55,10-11). O Amor de Deus, manifesto na Palavra encarnada, Jesus Cristo, tem pois um ciclo semelhante ao da água. E podemos ver nele aspectos particulares relacionados com o Sacramento da Reconciliação. Poderíamos esquematizar assim o ciclo do Amor de Deus: 1º - Jesus desceu a terra fazendo-se Homem, encarnando no seio da Virgem Maria pela Graça do Espírito Santo. 2º - A Sua Presença entre nós foi fecunda, falando-nos do Pai, mostrando-nos o Reino de Deus. 3º - Na Cruz, Jesus assumiu dum modo radical o Seu mais eloqüente ensinamento:

PECADO E RECONCILIAÇÃO

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"Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoares os pecados, ficam perdoados, aqueles a quem os retiverdes, serão retidos." Jo 20,22 1. O PECADO: O pecado é uma ruptura com Deus. É uma atitude de desordem interior e de falta de harmonia entre os irmãos, que nos afasta de Deus, de viver em comunhão com Ele e com a Igreja. Pelo pecado interrompemos a nossa relação filial com Ele, pela reconciliação experimentamos a alegria do regresso à casa paterna, reconciliamo-nos conosco próprios e com a igreja que nos acolhe. É Deus que pela Sua misericórdia infinita nos reconduz à convivência com Ele e à comunhão com os irmãos. O pecado mortal é sempre uma conduta ou a prática de um ato livre e consciente, sabendo de antemão que isso implica uma ruptura com Deus, uma desobediência deliberada aos Seus mandamentos. O pecado mortal separa-nos de Deus, é como se caminhássemos em sentido oposto ao que Ele nos indica. O pecado venial afasta-nos de Deus, sem O abandonarmos, por iss

OS DOGMAS DA IGREJA

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Entrevista com Fr. Clodovis Maria Boff, OSM, sobre os dogmas marianos, verdades e mistérios que nunca mudam, mas que podem ser interpretados à luz da modernidade. Como é vista hoje pela Igreja a Questão dos dogmas? Os dogmas não são verdades obscuras, mas verdades imensamente luminosas. Tais verdades, mais que serem explicadas, explicam questões profundas de nossa existência. Por exemplo, o dogma da Assunção mostra o destino último de nosso corpo, que é a glória. E já que se trata do corpo de uma mulher, corpo aviltado de tantos modos, mostra como Deus se "vinga" disso, exaltando o corpo da Virgem numa apoteose suprema. Ademais, os dogmas são mistérios que se celebram na liturgia. É aí que se vê melhor seu conteúdo. Mostram o que Deus faz em seu amor por nós. Que os dogmas sejam algo que supera a inteligência humana não significa que sejam de per si incompreensíveis, mas que possuem tanta luz que ofuscam nossa pobre vista, só feita para as coisas deste mundo. Porém, gra