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Mostrando postagens de dezembro, 2009

BOM NATAL PARA TODOS OS IRMÃOS DESTE BLOG

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Quando chega o Natal todos se esmeram em dar presentes para os parentes, amigos, colegas de serviço, etc. Os mais abastados preparam a ceia com os produtos típicos da época que, devido à tradição são importados e, portanto, vendidos a preços proibitivos para a população em geral. Não interessa! Até mesmo nos lares mais humildes, a presença do Natal é sentida e comemorada de forma especial, principalmente pelas crianças, que vêem na data uma oportunidade, talvez a única, de receber um brinquedo - usado que seja – mas que para elas representaria a realização de um sonho. Ah! Voltar no tempo, voltar à infância. Dormir, ansioso para acordar no dia seguinte diante de um presente que nos foi deixado pelo Papai Noel. Se não foi possível, a frustração do momento, dará lugar à esperança do futuro (no ano que vem, o presente virá, pois este ano Papai Noel não deve ter tido tempo...). Mas, e o Natal? O que é o Natal? Alguns darão um enfoque capitalista, pragmático, no qual o Natal é um período

DESCONFIE

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Viver numa sociedade não emancipada é um sacrifício pra qualquer ser humano que possui um pequeno indício de racionalidade. A autonomia roubada rouba-nos o direito de prescindir do pensamento do outro e seguir mediante o pensamento que construímos no percurso da nossa própria existência. Vivemos uma crise no mundo contemporâneo entre a individualidade e a coletividade, esta, insiste em privar o individuo em suas ações e escolhas. A coletividade em suas referências e convenções sociais sempre tem uma forma desumana de inibir a iniciativa individual. Os mecanismos de inibição produzem o sentimento de culpa e de medo que eternizam ainda mais o status de dependência do sujeito. Na ausência de um mínimo de reflexão critica não resta ao manipulado escolher apenas o que lhe foi proposto ou induzido. Assim, a vida vai sendo esticada nessa estranha dialética entre opressor e oprimido, entre senhores e escravos. A mídia, por exemplo, com seus aparatos sensoriais manipula ao máximo o poder de com

PARA REFLEXÃO, NATAL

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Você já foi a alguma festa na qual o aniversariante não estava presente, ou que não havia sido convidado por seus amigos nem por seus pais que organizaram a comemoração? Acredito que sua resposta seja não, aliás, uma pergunta desta estirpe soa no mínimo estranha tendo em vista que a pessoa homenageada da festa é o aniversariante. E quem teria tamanha falta de consideração em deixa–lo de fora? Porém por mais ilógica que uma situação dessa possa parecer, ela se repete todo final de ano no natal, dia 25 de dezembro, data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Basta ligar o nosso aparelho de televisão, sintonizar o rádio, ou acessarmos a Internet e tão logo iremos perceber que a maior festa da cristandade perdera toda sua essência e espiritualidade. Se antes, tinha por finalidade relembrar o nascimento do príncipe da paz, atualmente tem sido uma boa época para a industria marketeira lançar seus produtos, atrair clientela (e como sempre, o maior alvo são as crianças) e ganhar dinh

ACHEI JESUS, O CRISTO !

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Sei que ainda estamos um pouquinho distante do natal, onde neste período, sempre aparece um tal espírito natalino, ouve-se que as pessoas se tornam boazinhas, ajudadoras, compadecidas das misérias alheias, enfim, durante todo o ano, com seus trezentos e sessenta e cincos dias, destes, apenas sete, são utilizados para a caridade, num total de 1,91% do ano, utilizado para a bondade, pouquíssimo não é? Mas como dizia, não é tempo de natal, entretanto, salta-me ao coração uma situação narrada nas páginas da Bíblia: E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra. Ora, sendo por divina revelação avisados em sonhos para não voltarem a Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho. (Mateus 2:11 e 12). Esta narrativa, conta de três homens sábios, que através dos livros proféticos do Antigo Testamento, tomaram conhecimento que dentre os judeus nasceria o messias. Chegando o tempo opor

QUANDO CONHECEMOS O PROXIMO

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Ei.. Você! Poderia me dar uma informação? - Sim! - Sabes se é por aqui o caminho que segue para Gramado? - Sim eu sei! Mas primeiro quero que saiba uma coisa! - Surpreso respondo: Opa! O que seria? - Quero que saiba o meu nome, muito prazer eu sou o "João"! - Com muita vergonha respondo: Ola, Muito prazer João! - Bem agora que sabe quem sou, vou te dizer o caminho que deves seguir para Gramado... Esta foi uma lição que recebi em um breve dialogo sem pretensão com um senhor de idade avançada, aparentando cerca de 90 anos, que residia em uma estrada de terra situada em uma cidade do interior do RS. Ele com a maior gentileza me ensinou algo revelador e precioso sobre mim, com apenas uma resposta. Creio que realmente foi uma resposta sem intenção, e sim um impulso empático, resultado de sua experiente sabedoria e grande simpatia. Com uma simples frase ele mostrou-me a forma superficial a qual nós costumeiramente nos utilizamos uns dos outros. Enquanto eu seguía para gramado cruza

CEGUEIRA

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Há poucos dias atrás assisti em DVD "Ensaio sobre a cegueira", filme dirigido por Fernando Meirelles, baseado numa obra de autoria do escritor português José Saramago. Achei o filme bom, apesar de complexo em sua temática. Todo o elenco esteve bem integrado, destaque para as interpretações de Mark Ruffalo e Julianne Moore, esta numa performance ao menos digna de uma indicação ao Oscar. O filme trata sobre uma inédita e inexplicável epidemia de uma "cegueira branca", uma vez que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa. Os afetados pela doença são colocados em quarentena e, quando os serviços ofertados pelo Governo começam a falhar, as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos mais primários. Tentando analisar o comportamento dos personagens do filme, fui ao dicionário Wikipédia, buscando relembrar alguns conceitos da psicologia, já esquecidos por mim, quando fui aluno da disciplina de Introdução à Psicologia,