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JESUS NASCEU VAMOS ADORA-LO

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Mateus nos conta que quando Jesus nasceu vieram uns pastores para adorá-lo. Ponto. Mas Mateus nos conta quando Jesus nasceu. Em que momento, especificamente. Ele afirma: Jesus nasceu no tempo de Herodes (Mt 2.1). Tempo de dores, de dificuldades políticas. Tempo da total subserviência do rei de Israel aos romanos. Tempo de opressão, da falta de liberdade e de paz entre os homens. Tempo de exploração, do pagamento de altos impostos ao Império de Roma. Tempo de crise religiosa, de transformação do Templo em covil de ladrões. Tempo de hipocrisia, de líderes que limpam o copo por fora, mas por dentro está sujo; que dão o dízimo, mas esquecem do mais importante que é amar; tempo de sacerdotes e levitas que não se importam com a vida do próximo, como faz o bom samaritano. Mateus informa que Deus costuma chegar no momento oportuno. E esse momento, comumente é o mais difícil. Foi assim no tempo de Herodes: nasceu Jesus. Foi assim que afirmou Ezequiel: estando eu nas margens do rio Quebar (no te

ORAR QUE É BOM......

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É impressionante nossa cara de pau diante daquele que nos conhece pelo avesso: Jesus Cristo, o Senhor. Reclamamos da segunda-feira, da vida, da igreja, do serviço, do alimento, da casa, dos filhos, dos pais, da sogra, do vizinho, do governo, do sol, da chuva, do frio, do calor, do cabelo, da altura, da cor, do carro sem opcionais, do note book de um Gb, da cebola, dos pepinos... (lembra). Depois de uma overdose de queixa descabida, com o coração ainda intoxicado pelo vício da malandragem humana decaida e auto enganadora e como auditores espirituais cegos e sem juízo, jogamos no altar Divino, nossas reclamações. Chamamos isso de oração. As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam;

PESCADORES DE HOMENS OU DE CATIVEIROS ?

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Eu sei e qualquer um ainda sabe o que significa ser pescador, aquele profissional que se forma pela experiência vivida, passada de pai para filho ou pelos mais experientes de uma comunidade praieira. Convivi aproximadamente 3 anos com uma comunidade de pescadores no litoral de Alagoas, onde meu tio tinha uma casa de veraneio, e ouvia suas histórias, comprava seus produtos ou passeava de jangada sob o comando de algum deles. O ritual de formação do pescador não tem sala de aulas, nem livros, nem professores. O que existe é uma passagem de conhecimento muito natural do pai para o filho que o acompanha em suas saídas para o mar, ou mesmo de um pescador mais experiente que permite a ida do pimpolho na companhia dos adultos. Nessas incursões, ele apreende tudo: a se orientar pelo vento, pelas estrelas, descobrem onde se encontra o quê, vendo, ouvindo ou praticando, até que seja capaz de adentrar sozinho, o que acontece cedo. Dizem, e eu acredito, que eles sabem mais sobre o mar do que qualq

BOM NATAL PARA TODOS OS IRMÃOS DESTE BLOG

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Quando chega o Natal todos se esmeram em dar presentes para os parentes, amigos, colegas de serviço, etc. Os mais abastados preparam a ceia com os produtos típicos da época que, devido à tradição são importados e, portanto, vendidos a preços proibitivos para a população em geral. Não interessa! Até mesmo nos lares mais humildes, a presença do Natal é sentida e comemorada de forma especial, principalmente pelas crianças, que vêem na data uma oportunidade, talvez a única, de receber um brinquedo - usado que seja – mas que para elas representaria a realização de um sonho. Ah! Voltar no tempo, voltar à infância. Dormir, ansioso para acordar no dia seguinte diante de um presente que nos foi deixado pelo Papai Noel. Se não foi possível, a frustração do momento, dará lugar à esperança do futuro (no ano que vem, o presente virá, pois este ano Papai Noel não deve ter tido tempo...). Mas, e o Natal? O que é o Natal? Alguns darão um enfoque capitalista, pragmático, no qual o Natal é um período

DESCONFIE

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Viver numa sociedade não emancipada é um sacrifício pra qualquer ser humano que possui um pequeno indício de racionalidade. A autonomia roubada rouba-nos o direito de prescindir do pensamento do outro e seguir mediante o pensamento que construímos no percurso da nossa própria existência. Vivemos uma crise no mundo contemporâneo entre a individualidade e a coletividade, esta, insiste em privar o individuo em suas ações e escolhas. A coletividade em suas referências e convenções sociais sempre tem uma forma desumana de inibir a iniciativa individual. Os mecanismos de inibição produzem o sentimento de culpa e de medo que eternizam ainda mais o status de dependência do sujeito. Na ausência de um mínimo de reflexão critica não resta ao manipulado escolher apenas o que lhe foi proposto ou induzido. Assim, a vida vai sendo esticada nessa estranha dialética entre opressor e oprimido, entre senhores e escravos. A mídia, por exemplo, com seus aparatos sensoriais manipula ao máximo o poder de com

PARA REFLEXÃO, NATAL

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Você já foi a alguma festa na qual o aniversariante não estava presente, ou que não havia sido convidado por seus amigos nem por seus pais que organizaram a comemoração? Acredito que sua resposta seja não, aliás, uma pergunta desta estirpe soa no mínimo estranha tendo em vista que a pessoa homenageada da festa é o aniversariante. E quem teria tamanha falta de consideração em deixa–lo de fora? Porém por mais ilógica que uma situação dessa possa parecer, ela se repete todo final de ano no natal, dia 25 de dezembro, data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Basta ligar o nosso aparelho de televisão, sintonizar o rádio, ou acessarmos a Internet e tão logo iremos perceber que a maior festa da cristandade perdera toda sua essência e espiritualidade. Se antes, tinha por finalidade relembrar o nascimento do príncipe da paz, atualmente tem sido uma boa época para a industria marketeira lançar seus produtos, atrair clientela (e como sempre, o maior alvo são as crianças) e ganhar dinh

ACHEI JESUS, O CRISTO !

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Sei que ainda estamos um pouquinho distante do natal, onde neste período, sempre aparece um tal espírito natalino, ouve-se que as pessoas se tornam boazinhas, ajudadoras, compadecidas das misérias alheias, enfim, durante todo o ano, com seus trezentos e sessenta e cincos dias, destes, apenas sete, são utilizados para a caridade, num total de 1,91% do ano, utilizado para a bondade, pouquíssimo não é? Mas como dizia, não é tempo de natal, entretanto, salta-me ao coração uma situação narrada nas páginas da Bíblia: E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra. Ora, sendo por divina revelação avisados em sonhos para não voltarem a Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho. (Mateus 2:11 e 12). Esta narrativa, conta de três homens sábios, que através dos livros proféticos do Antigo Testamento, tomaram conhecimento que dentre os judeus nasceria o messias. Chegando o tempo opor