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UMA CARTA PARA DEUS.................

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Querido Deus, Como o sr. hoje num veio pra nossa conversa de fim de tarde (eu até fiz pão-de-queijo...), pedi aqui ao meu amigo anjo pra lhe levar esta carta, porque quero lhe falar de uma coisa que tá me preocupando e o assunto é urgente. Ó só, tem uns trem que eu num entendo direito, mas – conhece aquela expressão "nem Deus entende"? Pois é. Ta tendo uma inhanha (mais uma!) meio esquisita aqui embaixo, e, pelo andar da carruagem, daqui a pouquinho vão lhe por numa CTI e tentar desligar os aparelhos. Num gosto nada disso, não. Mas vou explicar. Num tenho ouvido falar no seu nome; como se o sr. num existisse, ou fosse de pouca valença. O povo crente, só fala em Jesus (que eu também amo muito, pois bem que o conheço); e fazem um comércio danado em cima disso: é água que faz milagre, paninho que cura, desafios financeiros de arrepiá os cabelo. Eu inté tenho pena de Jesus, ele num morreu pra isso, não. Os católicos, se reportam a Maria; e tome de com

AMIZADE O QUE SIGNIFICA ?

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Jesus deu a definição mais completa de amizade, ela se encontra em Jo 15.13 – NTLH: "Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles." Isso é surpreendente! Embora não se trate de um contexto que esteja falando de relacionamentos sociais em si, Cristo diz que o verdadeiro amigo dá a vida por aquele que considera seu amigo, ou seja, o verdadeiro amigo, paga o preço, sofre, se entrega pelo outro. Este conceito de amizade faz-nos ver que aquele que é verdadeiramente amigo não busca seu próprio interesse, mas sim o que o outro quer. Jesus não se detém apenas em falar que o amigo tem que dá a vida pelos outros, Ele demonstra isso durante toda a sua vida. Um exemplo clássico se dá quando Jesus fala de Lázaro, este já havia morrido: "(...) nosso amigo Lázaro adormeceu (...)" (Jo 11.11). Jesus tinha uma amizade com Lázaro, Ele socorre, e isso faz parte do preço da verdadeira amizade. Ele ressuscitou Lázaro para glória de Deus (ler Jo 11

VISÃO ALEM DO ALCANCE

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Em matéria publicada no Jornal O Povo do dia 04/08/2009, no artigo intitulado 'Silêncio aterrorizante", a jornalista Adísia Sá nos provoca a refletirmos sobre os movimentos com presença massiva de jovens. Explico. Referido artigo faz uma comparação entre uma micareta (carnaval fora de época) e um outro evento de cunho religioso, e denuncia, de forma não positiva, a pobreza de linguagem, ou ainda, nas palavras da jornalista, "a ausência de linguagem, ou seja, falta de conversas, troca de ideias". E o que estaria acontecendo com os nossos jovens? Seria esse um período de letargia, indiferença, acomodação? Estariam os jovens "encabrestados intelectual e emocionalmente", como sugere a jornalista? Seria esse o "neoapelo": entretenimento e leite? Por estarmos inseridos nesse contexto e historicamente herdeiros de uma tradição de não nos envolvermos nas questões relativas a "Velha Jerusalém", é que nossa (não) contribuição não

PODEMOS PECAR?

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"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça" (I Pedro 2. 24). Os críticos tanto das cartas escritas por Paulo, quanto das duas escritas por Pedro, sob a inspiração de Deus [sopradas por Deus] certamente desenvolveram a tese, chamada por Stott de "calúnia". É a tese de que a partir da constatação da verdade de que Cristo levou sobre Ele os nossos pecados, as nossas culpas, as nossas dores e enfermidades, as nossas "maldições", ficamos liberados para continuar pecando e nos comportando de qualquer maneira. Não é verdade essa conclusão dos críticos, e isso fica claro nas próprias palavras acima descritas de que a cruz para Jesus foi para que vivêssemos para a justiça, morrendo para o pecado (I Pedro 2. 24). A morte de Jesus nos garante o nosso perdão e a nossa santidade, como já expusemos, algumas vezes, neste espaço; ou seja que uma vez recebido Jesus em no

O MESTRE QUE NÃO ERA DESSE MUNDO

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Era uma vez um Mestre que vivia de esmolas. Era uma vida muito engraçada, não tinha casa, não tinha bens, não tinha nada. Vivia fora do seio da família sem ter formado outra. Vivia da boa vontade dos amigos que se tornavam discípulos e seguidores. Ofereciam-no abrigo e alimento e, em troca, ouviam as suas histórias. Não eram histórias como as outras. Seus contos transformavam a vida daqueles que o ouviam. A sua palavra também curava enfermos da alma e do corpo. Todo o seu conhecimento vinha de seu interior, armazenado do aprendizado que teve com o seu Pai. Não frequentou escolas, nem diplomou-se. Falava do que tinha visto e ouvido no seu mundo. Não era desse mundo que Ele falava. Ele falava de esperança, falava de eternidade. Aqui era só travessia. Os doutores daqui, mestres da razão e da cognição não o entendiam. Como um homem sem escola e sem anel, filho de um carpinteiro, poderia saber de tudo isso? Herege, banda podre dos filhos de Abraão, diziam. O seu método de ensino exigia tão

COMO CRIANÇAS

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O maior e o mais importante. Quantos de nós vivemos preocupados com isso? Não o declaramos, mas, nossa insegurança e necessidade de reconhecimento nos levam a ter comportamentos que denunciam. Principalmente o nosso impulso consumista por possuir coisas que garantam o status que almejamos. Um carro, um tênis de marca, um aparelho celular sofisticado com inúmeros recursos... Em que colocamos a esperança de sermos alguém? Há quem diga que 'ser é o bastante'. Mas, ser o quê? Ser quem? Quem é você? Quem sou eu? Se isso basta, porque tudo e todos parecem dizer que não está bom assim!? Basta assistir a qualquer propaganda: para ser homem, para ser mulher de verdade, para ser feliz... A mensagem é: para ser você precisa ter! Chega a ser cômico cada tipo de quinquilharia apresentados como a resposta para o nosso problema existencial. Às vezes fico pensando se os autores realmente param para refletir um segundo no absurdo que estão propondo. Certa ocasião, um dos discípulos de Jesus lhe

É PRECIOSO PERDOAR ( DESABAFO )

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Raras vezes senti-me tão bem como hoje, ao ler sobre o perdão dos pecados no livro de Mack B. Stokes, "As Crenças Fundamentais dos Metodistas": "A doutrina do perdão dos pecados é uma das notas mais triunfantes na escala da religião cristã. A Bíblia canta o perdão quando nos assegura da graça perdoadora de Deus. O Velho Testamento o proclama (veja Is 1: 8; Sl 103: 12), mas os tons mais suaves desta nota não podem ser ouvidos até que atinjamos o Novo Testamento, onde Paulo canta: "Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8: 1) Perdoado! O estado de ânimo que anseio. Sou o tipo de crente que por ser um ex-ladrão, ex-cão de guarda e ex-um monte de..., ainda olho pra trás e envergonho-me mortalmente por ter "trabalhado nos piores empregos do submundo"; a ponto de não frequentar a casa das pessoas; aterroriza-me pensar que algum objeto suma à época da minha visita. Tenho gasto minha vida perseguindo o perdão de Deus, e das