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A CONVERÇÃO É FONTE DE ALEGRIA

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Salmo 32(31) Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto. Feliz o homem a quem Javé Não aponta nenhum delito. Enquanto me calei, Os meus ossos consumiam-se, Rugindo durante todo o dia, Porque dia e noite a tua mão Pesava sobre mim. O meu coração Tornou-se como feixe de palha Em pleno calor de Verão. Confessei-Te o meu pecado, não Te encobri o meu delito. Eu disse: «Vou ter com Javé E confessar a minha culpa!» E Tu absolveste o meu delito, Perdoaste o meu pecado. Por isso, que todo o fiel Te suplique No tempo de angústia: Se as águas caudalosas transbordarem, Jamais te atingirão. Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da angústia E me envolves com cantos de libertação. Vou instruir-te e indicar o caminho a seguir. Com os olhos sobre ti, Eu serei o teu conselheiro. Não sejas como o cavalo ou o jumento, Que não compreende Nem rédea nem freio: Deve-se avançar para os domar Sem que se aproximem de ti. Os injus

O CICLO DO AMOR DE DEUS

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O ciclo do Amor de Deus pode comparar-se ao ciclo da água. A idéia não é original, pois já Isaías profetizara que assim "como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem terem regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto, antes ela cumpre a minha vontade e a missão para a qual a enviei" (Is 55,10-11). O Amor de Deus, manifesto na Palavra encarnada, Jesus Cristo, tem pois um ciclo semelhante ao da água. E podemos ver nele aspectos particulares relacionados com o Sacramento da Reconciliação. Poderíamos esquematizar assim o ciclo do Amor de Deus: 1º - Jesus desceu a terra fazendo-se Homem, encarnando no seio da Virgem Maria pela Graça do Espírito Santo. 2º - A Sua Presença entre nós foi fecunda, falando-nos do Pai, mostrando-nos o Reino de Deus. 3º - Na Cruz, Jesus assumiu dum modo radical o Seu mais eloqüente ensinamento:

PECADO E RECONCILIAÇÃO

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"Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoares os pecados, ficam perdoados, aqueles a quem os retiverdes, serão retidos." Jo 20,22 1. O PECADO: O pecado é uma ruptura com Deus. É uma atitude de desordem interior e de falta de harmonia entre os irmãos, que nos afasta de Deus, de viver em comunhão com Ele e com a Igreja. Pelo pecado interrompemos a nossa relação filial com Ele, pela reconciliação experimentamos a alegria do regresso à casa paterna, reconciliamo-nos conosco próprios e com a igreja que nos acolhe. É Deus que pela Sua misericórdia infinita nos reconduz à convivência com Ele e à comunhão com os irmãos. O pecado mortal é sempre uma conduta ou a prática de um ato livre e consciente, sabendo de antemão que isso implica uma ruptura com Deus, uma desobediência deliberada aos Seus mandamentos. O pecado mortal separa-nos de Deus, é como se caminhássemos em sentido oposto ao que Ele nos indica. O pecado venial afasta-nos de Deus, sem O abandonarmos, por iss

OS DOGMAS DA IGREJA

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Entrevista com Fr. Clodovis Maria Boff, OSM, sobre os dogmas marianos, verdades e mistérios que nunca mudam, mas que podem ser interpretados à luz da modernidade. Como é vista hoje pela Igreja a Questão dos dogmas? Os dogmas não são verdades obscuras, mas verdades imensamente luminosas. Tais verdades, mais que serem explicadas, explicam questões profundas de nossa existência. Por exemplo, o dogma da Assunção mostra o destino último de nosso corpo, que é a glória. E já que se trata do corpo de uma mulher, corpo aviltado de tantos modos, mostra como Deus se "vinga" disso, exaltando o corpo da Virgem numa apoteose suprema. Ademais, os dogmas são mistérios que se celebram na liturgia. É aí que se vê melhor seu conteúdo. Mostram o que Deus faz em seu amor por nós. Que os dogmas sejam algo que supera a inteligência humana não significa que sejam de per si incompreensíveis, mas que possuem tanta luz que ofuscam nossa pobre vista, só feita para as coisas deste mundo. Porém, gra

A FÉ: PRINCIPAL VIRTUDE DE MARIA

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" Bem aventurada aquela que acreditou na Palavra do Senhor" Assim falou Isabel, respondendo a saudação de Maria. São palavras inspiradas pelo Espírito Santo(Lc 1, 41) e focalizam a virtude principal de Maria: A Fé. A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado Cristo no coração mais que no corpo. A Fé permitiu a Maria enfrentar, sem medo, o abismo insondável e desconhecido do plano salvífico de Deus. Não era fácil acreditar que Deus pudesse " assumir a forma humana" e morar entre nós( Jo 1,14), isto é, Que Deus se escondesse na insignificância do nosso dia a dia, assumindo a nossa fragilidade humana, sujeita a tantas humilhações. Maria acreditou neste projeto "impossível" de Deus, confiou em Deu. Todo Poderoso e se tornou a principal colaboradora da admirável iniciativa de Deus, que devolveu ao mundo a esperança. Nós, Cristãos, também somos chamados para a mesma atitude de fé que leve a olhar, corajosamente, além das possibili

FELIZ COM MARIA

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A mãe de Jesus é proclamada mãe de Deus. A base da fé cristã se dá em Jesus, por Ele não ser apenas um homem e sim também Deus. O filho que Maria gerou é pessoa divina. Ela acompanhou seu filho até a ressurreição. Por Ele ter ido ao céu, Maria também o acompanhou em seguida, sendo levada à eternidade na glória do Filho. Celebramos essa realidade da subida de Maria, viva em corpo e alma, para junto de Deus. Nós a proclamamos feliz, porque, de fato, ela cumpriu a missão que lhe foi confiada, apesar de seu sofrimento, vendo a injustiça humana perseguidora de Jesus. Mas, assim como Ele triunfou sobre tudo, sua felicidade foi imensa com essa vitória. Maria, simples criatura de Deus, foi escolhida como modelo de isenção de pecado e de abertura total à ação do Criador. Ela bem lembra à prima Isabel a grandiosidade de Deus, que olhou para ela, simples serva obediente e humilde. Seu reconhecimento da bondade do Senhor é estímulo para também desenvolvermos nossa docilidade e adesão ao proje

A ARMA DO AMOR

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A Arma do Amor Há muito tempo atrás, uma menina chamada Yang se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra. As personalidades delas eram muito diferentes, e Yang foi se irritando com os hábitos da sogra que freqüentemente a criticava. Meses se passaram e Yang e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais. De acordo com antiga tradição chinesa a nora tinha que se curvar para a sogra e a obedecer em tudo. Yang já não suportando mais conviver com a sogra, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai, que a ouviu e, depois, com um pacote de ervas lhe disse: _ Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar de sua sogra porque isso causaria suspeitas. Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenando sua sogra. A cada dois dias ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma mu