NA ESCOLA DA BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA


Para iniciar um novo ano, a Igreja, oito dias após o Natal, convida os Cristãos, a honrarem aquela “que gerou quem governa o céu e a terra”.Ao mesmo tempo, como já vem acontecendo há alguns anos, o Papa, neste 1º dia do ano, convida a todos os homens, especialmente os cristãos, a refletirem profundamente sobre o problema da paz.Reflexão esta deve proporcionar a todos a ocasião de uma pergunta: diante de Deus o que posso fazer para ajudar o mundo a viver em paz? Qual a minha contribuição para que os homens possam sempre mais desfrutar deste bem inestimável?Não foi certo, sem motivos, que o Papa escolheu este dia para celebrar a Paz, unindo-o à festa de Nossa Senhora, Mãe de Deus... O povo cristão sempre recorreu a Nossa Senhora nos momentos de flagelo, peste, fome, guerra.Nada mais certo que pedir a paz por intercessão daquela que foi proclamada a Rainha da Paz. Aliás, existe ainda um outro motivo para explicar esta escolha de data.A maternidade divina de Nossa Senhora deve por direito dar o primeiro impulso para o nosso esforço em prol da paz, pois foi lá em Belém, na noite em que Maria se tornou a Mãe de Deus, que ouviu o canto dos Anjos: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADO. E este estribilho não é apenas um jogo de palavras. Realmente a paz entre os homens, aqui na terra está intimamente dependente e ligada à glória de Deus, que dá principio e fim a todo o bem que existe no mundo, e, por conseguinte, o dá também à paz que é o maior de todos os bens.É bem possível que a maior falha do mundo contemporâneo, seja precisamente esta: pede essa paz à ciência, ao progresso, à técnica, mas se esquece de pedi-la a Deus, como se Deus não lhe pudesse dar nada. E os resultados são notórios a todos. Um mundo sem paz. Santo Agostinho dizia que a paz é a tranqüilidade na ordem. E é verdade. O homem põe sua vida em ordem e garante para si uma tranqüilidade quando reconhece e respeita os direitos não só de seus semelhantes, mas sobretudo os direitos de Deus.Com muita razão, o Papa, a quem coube a iniciativa desta jornada da Paz, quer neste dia em todas as Igrejas se fale de Paz. Uma paz, porém, que é Dom de Deus, que deve ser pedida mediante a oração, que deve ser vivida no amor e como conseqüência do amor.Hoje se fala muito de um mundo sem paz. Lembremo-nos, porém, que o mundo será bom ou mau conforme os homens forem bons ou maus. São as pessoas que fazem o mundo. E se elas viverem em paz, o mundo viverá em paz e se elas viverem em guerra, o mundo viverá em guerra. Todos somos construtores da paz ou provocadores da guerra. A conclusão é obvia: queremos um mundo em paz? Antes de mais nada, vivamos em paz: em paz com Deus, em paz conosco mesmos e em paz com os nosso irmãos. Uma pergunta deveria ser formulada com muita freqüência: Se todos os homens vivessem como eu vivo, o mundo viveria em paz? O problema não é tão simples e fácil assim. Para torná-lo uma realidade é preciso liquidar o egoísmo que é o grande inimigo da paz. As causas das guerras mundiais e familiares são sempre as mesmas: a inveja, o dinheiro, a vaidade, o poder. Tudo poderia ser resumido com uma palavra: orgulho. A história está ai para nos explicar que as guerras do passado, e hoje, também geralmente, dependeram de alguns homens infelizes, que não se importaram em convulsionar o mundo e levá-lo à ruína, para satisfazer suas ambições de domínio e poder, ou então, simplesmente pelo prazer de vingança.Que Jesus Cristo, iluminando o Ano Novo, nos oriente na busca da verdadeira paz. Que Nossa Senhora nos abençoe nesse trabalho que é de todos nós.
ANO NOVOGraças a Deus terminamos mais um ano. E um novo ano se nos apresenta. O que foi para nós este ano?Da parte de Deus, este ano foi para nós uma série ininterrupta de benefícios na ordem da natureza e da graça: conservou-nos a vida, velou pelos interesses da nossa alma, amparou-nos nos momentos difíceis com as suas graças.Da nossa parte o que foi este ano? Correspondeu ao que Deus tinha direito a esperar de nós? Ou foi assinalado por muitas infidelidades, ingratidões?Que nos resta deste ano? – Nada! Tudo passou!Que nos resta deste ano? Tudo! Nada passou!Se no último dia do ano se pode dizer com verdade que tudo passou, com não menor verdade se pode dizer, num outro sentido, que nada passou porque, de fato, resta-nos o fruto das boas obras. Se tivéssemos esta verdade sempre presente, como teríamos aproveitado todas as ocasiões de fazer o bem, com que cuidado teríamos evitado até as menores faltas, e quão precioso seria este ano diante de Deus.Tenhamos um colóquio com o nosso Anjo da Guarda e agradeçamo-lhe e peçamo-lhe que continue nos seus bons serviços de protetor e convidemo-lo a juntar-se a nós no último ato religioso com que convém terminar o ano, o cântico do Te-Deum em ação de graças.Que Santa Maria, Mãe de Deus, nos leve a viver 2008 em alegria melodia...

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