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Mostrando postagens de janeiro, 2010

UMA CARTA PARA DEUS.................

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Querido Deus, Como o sr. hoje num veio pra nossa conversa de fim de tarde (eu até fiz pão-de-queijo...), pedi aqui ao meu amigo anjo pra lhe levar esta carta, porque quero lhe falar de uma coisa que tá me preocupando e o assunto é urgente. Ó só, tem uns trem que eu num entendo direito, mas – conhece aquela expressão "nem Deus entende"? Pois é. Ta tendo uma inhanha (mais uma!) meio esquisita aqui embaixo, e, pelo andar da carruagem, daqui a pouquinho vão lhe por numa CTI e tentar desligar os aparelhos. Num gosto nada disso, não. Mas vou explicar. Num tenho ouvido falar no seu nome; como se o sr. num existisse, ou fosse de pouca valença. O povo crente, só fala em Jesus (que eu também amo muito, pois bem que o conheço); e fazem um comércio danado em cima disso: é água que faz milagre, paninho que cura, desafios financeiros de arrepiá os cabelo. Eu inté tenho pena de Jesus, ele num morreu pra isso, não. Os católicos, se reportam a Maria; e tome de com

AMIZADE O QUE SIGNIFICA ?

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Jesus deu a definição mais completa de amizade, ela se encontra em Jo 15.13 – NTLH: "Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles." Isso é surpreendente! Embora não se trate de um contexto que esteja falando de relacionamentos sociais em si, Cristo diz que o verdadeiro amigo dá a vida por aquele que considera seu amigo, ou seja, o verdadeiro amigo, paga o preço, sofre, se entrega pelo outro. Este conceito de amizade faz-nos ver que aquele que é verdadeiramente amigo não busca seu próprio interesse, mas sim o que o outro quer. Jesus não se detém apenas em falar que o amigo tem que dá a vida pelos outros, Ele demonstra isso durante toda a sua vida. Um exemplo clássico se dá quando Jesus fala de Lázaro, este já havia morrido: "(...) nosso amigo Lázaro adormeceu (...)" (Jo 11.11). Jesus tinha uma amizade com Lázaro, Ele socorre, e isso faz parte do preço da verdadeira amizade. Ele ressuscitou Lázaro para glória de Deus (ler Jo 11

VISÃO ALEM DO ALCANCE

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Em matéria publicada no Jornal O Povo do dia 04/08/2009, no artigo intitulado 'Silêncio aterrorizante", a jornalista Adísia Sá nos provoca a refletirmos sobre os movimentos com presença massiva de jovens. Explico. Referido artigo faz uma comparação entre uma micareta (carnaval fora de época) e um outro evento de cunho religioso, e denuncia, de forma não positiva, a pobreza de linguagem, ou ainda, nas palavras da jornalista, "a ausência de linguagem, ou seja, falta de conversas, troca de ideias". E o que estaria acontecendo com os nossos jovens? Seria esse um período de letargia, indiferença, acomodação? Estariam os jovens "encabrestados intelectual e emocionalmente", como sugere a jornalista? Seria esse o "neoapelo": entretenimento e leite? Por estarmos inseridos nesse contexto e historicamente herdeiros de uma tradição de não nos envolvermos nas questões relativas a "Velha Jerusalém", é que nossa (não) contribuição não

PODEMOS PECAR?

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"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça" (I Pedro 2. 24). Os críticos tanto das cartas escritas por Paulo, quanto das duas escritas por Pedro, sob a inspiração de Deus [sopradas por Deus] certamente desenvolveram a tese, chamada por Stott de "calúnia". É a tese de que a partir da constatação da verdade de que Cristo levou sobre Ele os nossos pecados, as nossas culpas, as nossas dores e enfermidades, as nossas "maldições", ficamos liberados para continuar pecando e nos comportando de qualquer maneira. Não é verdade essa conclusão dos críticos, e isso fica claro nas próprias palavras acima descritas de que a cruz para Jesus foi para que vivêssemos para a justiça, morrendo para o pecado (I Pedro 2. 24). A morte de Jesus nos garante o nosso perdão e a nossa santidade, como já expusemos, algumas vezes, neste espaço; ou seja que uma vez recebido Jesus em no

O MESTRE QUE NÃO ERA DESSE MUNDO

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Era uma vez um Mestre que vivia de esmolas. Era uma vida muito engraçada, não tinha casa, não tinha bens, não tinha nada. Vivia fora do seio da família sem ter formado outra. Vivia da boa vontade dos amigos que se tornavam discípulos e seguidores. Ofereciam-no abrigo e alimento e, em troca, ouviam as suas histórias. Não eram histórias como as outras. Seus contos transformavam a vida daqueles que o ouviam. A sua palavra também curava enfermos da alma e do corpo. Todo o seu conhecimento vinha de seu interior, armazenado do aprendizado que teve com o seu Pai. Não frequentou escolas, nem diplomou-se. Falava do que tinha visto e ouvido no seu mundo. Não era desse mundo que Ele falava. Ele falava de esperança, falava de eternidade. Aqui era só travessia. Os doutores daqui, mestres da razão e da cognição não o entendiam. Como um homem sem escola e sem anel, filho de um carpinteiro, poderia saber de tudo isso? Herege, banda podre dos filhos de Abraão, diziam. O seu método de ensino exigia tão

COMO CRIANÇAS

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O maior e o mais importante. Quantos de nós vivemos preocupados com isso? Não o declaramos, mas, nossa insegurança e necessidade de reconhecimento nos levam a ter comportamentos que denunciam. Principalmente o nosso impulso consumista por possuir coisas que garantam o status que almejamos. Um carro, um tênis de marca, um aparelho celular sofisticado com inúmeros recursos... Em que colocamos a esperança de sermos alguém? Há quem diga que 'ser é o bastante'. Mas, ser o quê? Ser quem? Quem é você? Quem sou eu? Se isso basta, porque tudo e todos parecem dizer que não está bom assim!? Basta assistir a qualquer propaganda: para ser homem, para ser mulher de verdade, para ser feliz... A mensagem é: para ser você precisa ter! Chega a ser cômico cada tipo de quinquilharia apresentados como a resposta para o nosso problema existencial. Às vezes fico pensando se os autores realmente param para refletir um segundo no absurdo que estão propondo. Certa ocasião, um dos discípulos de Jesus lhe

É PRECIOSO PERDOAR ( DESABAFO )

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Raras vezes senti-me tão bem como hoje, ao ler sobre o perdão dos pecados no livro de Mack B. Stokes, "As Crenças Fundamentais dos Metodistas": "A doutrina do perdão dos pecados é uma das notas mais triunfantes na escala da religião cristã. A Bíblia canta o perdão quando nos assegura da graça perdoadora de Deus. O Velho Testamento o proclama (veja Is 1: 8; Sl 103: 12), mas os tons mais suaves desta nota não podem ser ouvidos até que atinjamos o Novo Testamento, onde Paulo canta: "Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8: 1) Perdoado! O estado de ânimo que anseio. Sou o tipo de crente que por ser um ex-ladrão, ex-cão de guarda e ex-um monte de..., ainda olho pra trás e envergonho-me mortalmente por ter "trabalhado nos piores empregos do submundo"; a ponto de não frequentar a casa das pessoas; aterroriza-me pensar que algum objeto suma à época da minha visita. Tenho gasto minha vida perseguindo o perdão de Deus, e das

PERDÃO

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"Nunca esqueça que existem quatro coisas na vida que não se recuperam: - A pedra, depois de atirada; - A palavra, depois de proferida; - A oportunidade, depois de perdida; O tempo, depois de passado" (Provérbio tibetano). "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24). Dizem que o pensamento tibetano acima é um "mantra", e já fizemos referência a uma parte dele há alguns dias num dos artigos anteriores. Uma parte dele parece que é [considerada] uma "maldição". Não vamos entrar no mérito do que seja um "mantra", não vamos também descer a detalhes quanto a maldições, embora seja nossa obrigação dar o entendimento cristão sobre essas questões. Jesus, conforme versículo acima citado, nos orienta como devemos agir quando o próximo tem alguma coisa

A VERDADE

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Nos dias em que vivemos, tempos difíceis (2 Tm.3:1), ela parece meio esquecida, fora de moda. Chega a ser tratada com o desdém e a desimportância próprios daquilo que não serve mais, como uma figurinha de um álbum já completo ou um calendário do ano passado. Diariamente vemos como ela é negligenciada, desvirtuada. Homens que deveriam protegê-la, amá-la, manipulam-na como massinha de modelar, de modo que ela perca suas características e deixe de ser o que é para atender a interesses escusos, ilegítimos. Eu mesmo, confesso, tenho dificuldade em lidar com ela algumas vezes. A minha natureza humana, pecaminosa, não raro tenta me afastar dela e me sugere caminhos mais fáceis. Fico tentado a esquecê-la, como tantos fazem. Nesses momentos ela me cutuca, me incomoda como uma farpa no dedo, um mosquito a zumbir no meu ouvido quando tento dormir. Quase a deixo pelo caminho e me junto aos demais. Neste momento lembro-me do que Jesus disse sobre ela (Jo.8:32) e a venda se me cai dos olhos. Percebo

ESPERANÇA, TEREMOS NÓS DIREITO ?

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Sou supreendido por evocar e preconizar um discurso paradoxal, isto para não dizer patético; digo isso, em virtude de enfatizar um Cristo dentro de um gueto de idéias e convicções pífias, tão típicas da religiosidade." A tragédia ocorrida no Haiti traz uma imprescindivel elucubração no que toca o por qual razão de não encontrarmos um ponto de equilíbrio. Muito embora, a humanidade, e devo ressaltar, com as devidas ressalvas, tenha alcançado progressos colossais tão bem representados pela tecnologia e pela internet, continuamos num via paradoxal. Basta abrirmos o jornal e observarmos as notícias profusas e espraiadas de um pessimismo pairando na sociedade. Ora, evito estabelecer uma linha de analise de teor escatológico e de estarmos no itinerário de uma hecatombe apocalíptica. Por enquanto, lanço a arguião sobre o direito de termos esperança? Faz-se notar, as alterabilidades no ecossistema (enchentes com efeitos assoladores nas metrópoles, caso da Cidade de São Paulo; as tempestad

O DRAMA DA CRUZ

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“Jesus teve as mesmas tentações que nós temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou” -- é o que diz a Bíblia (Hb 4.15, BV). Porém, nenhum de nós passou por uma tentação tão difícil como a que ele experimentou na madrugada de seu último dia de vida. O momento da tentação Aconteceu logo após o programa da reunião de despedida realizada no cenáculo de Jerusalém na noite de quinta para sexta-feira. Logo após o lava-pés, a celebração da Páscoa, a instituição da Santa Ceia, a exortação “não se perturbe o coração de vocês”, a promessa de outro Consolador, o discurso da Videira verdadeira, o adeus final, a oração intercessória e o cântico de um dos salmos. O ambiente da tentação Em certa altura do Monte das Oliveiras, a 830 metros de altura, fica o Jardim do Getsêmani, do outro lado do ribeiro Cedrom, lugar onde costumeiramente Jesus e seus discípulos oravam (Jo 18.2). Foi exatamente ali que aconteceu a última e mais feroz tentação de Cristo. O fato de ter sido num jardim lembra o jardim

CONSTRUINDO BARCOS

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Dificilmente algum empresário sensato pensaria em plantar um estaleiro para barcos de grande porte longe de águas em que eles pudessem ser jogados facilmente. Porém, como o evangelho é coisa de louco (foi Paulo quem disse...), não é de admirar que Noé tenha feito exatamente isso! Quando começou a construção, Noé sabia que não era para já que Deus mandaria o dilúvio. Quando a estrutura da arca estava erguida e as tábuas, a meia altura, Noé continuava sabendo que o dilúvio ainda não era para já. Mas prosseguiu. Na fase do acabamento, deve ter pensado: “Agora já não vai mais demorar tanto...”. Certamente Noé estava achando difícil conviver com o nível de apodrecimento moral daquela gente no meio da qual era forçado a viver, e por isso deve ter-se apressado, pois sabia que as águas prometidas por Deus não viriam senão quando o grande barco estivesse pronto. Por certo chamavam-no de louco por causa de seu estaleiro sem propósito e dos anos perdidos com aquele “elefante-branco”. Afinal, pens

CURAR OS ENFERMOS

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Muitos dos motivos de oração que recebemos têm a ver com saúde. Alguns agradecem pela cura, mas a maioria são pedidos por intervenção de Deus em doenças: o esposo com câncer, a cirurgia da filha, o rapaz atropelado por uma moto, o bebê prematuro que precisa sobreviver... Vivemos numa sociedade doente. E é natural que levemos a Deus nossas enfermidades, esperando que ele olhe para nós com misericórdia e nos conceda a restauração, fruto do toque de sua mão bondosa. No tempo de Jesus não era diferente. Ele vivia rodeado de pessoas doentes ou em busca de cura para seus enfermos. Segundo Mateus, ele inicia o seu ministério percorrendo a Galileia e “curando todas as enfermidades e doenças entre o povo”. A notícia corre longe e se espalha com rapidez: “Notícias sobre ele se espalharam por toda a Síria, e o povo lhe trouxe todos os que estavam padecendo vários males e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos; e ele os curou” (Mt 4.23-24). O evangelista lega-nos uma significativa in

QUANDO VIVER É PRECISO

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Há um momento na vida (no meu caso isso só chegou após os 32 anos) onde descortina-se para nós novos modos de enxergarmos a vida. Atividades que antes valorizávamos, perdem completamente a beleza. Pessoas antes cultuadas deixam de exercer influência. Livros e autores antes admirados passam a ser questionados. Temas que nos arrebatavam por horas, que nos levavam a debates calorosos, são completamente desinteressantes. Preletores que nos levavam ao êxtase são igualados a quase todos os demais. A atração da multidão se torna em repúdio. O sem-número de amigos não resiste ao filtro do tempo. Por fim, os poucos amigos gotejados cabem nos dedos das mãos. Mas, são capazes de encher mais o coração. Aquela nossa forte tendência em precisarmos depender de conselhos dos outros torna-se numa independência madura que valoriza os conselhos mas ponderando-os com sua própria consciência e espírito. As intituições – antes tão sólidas e transmissoras de piedade humana – por fim mostram-se frágeis e por

É PRECISO OUVIR

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De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Romanos 10.17). Se a fé é pelo ouvir, faz-se necessário que a Palavra seja dita ou pregada. "E como pregarão, se não forem enviados?". Do ponto de vista puramente humano, isto é impossível acontecer. Para pregar é preciso ser enviado por alguém, e se ninguém for enviado como alguém poderá ouvir a mensagem e receber a fé que salva? Ficamos sempre na dependência ou na vontade desse Alguém que capacita, depois envia, comissiona, direciona e realiza a sua obra. Muitos, infelizmente, se acham enviados e se vão atabalhoadamente imaginado estar fazendo a vontede de Deus. Daí surgem diferentes evangelhos, alguns até ridículos, sem conteúdo e sem nenhuma referência bíbilica. São pregadores que se arriscam pulando de galho em galho, tropeçando, caindo e depois se levantam para cair de novo. Ou seja, não têm nenhuma firmeza. Deus procura pessoas a quem possa enviar. A Trindade continua clamando: "A quem enviarei,

DUPLA VANTAGEM

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"Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam" (Edmund Burke). "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (I Jo 3.16). Uma coisa que incomoda as pessoas de bem é o triunfo daqueles que são maus, daqueles que nem querem conhecer e muito menos praticar os bons princípios sociais, morais, éticos e cristãos. Diz Edmund Burke que "tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam", o que não deixa de ser uma grande verdade. Sabemos que o mundo está corrompido e corrompendo, e, por isso, disse Ruy Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." É demasiadamente triste, desalentador mesmo, quando as pessoas chegam a es

AGENTE SOMUS INUTEIS......

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Colegas são perfeitos. Amigos não têm super-poderes. Colegas discutem quem nasceu primeiro: "O ovo ou a galinha?". Amigos comem galeto com farofa no bar. Colegas são certinhos. Amigos são autênticos. Colegas pedem um copo d'água. Amigos podem abrir sua geladeira. Colegas são pragmáticos. Amigos são simples. Colegas têm sempre um pé atrás. Amigos não têm medo de errar. Colegas são apresentados. Amigos se apresentam [e são presenteados!]. Colegas precisam provar sua amizade. Amigos provam natural e espontaneamente [às vezes, nem se dão conta de que fizeram uma linda prova de amizade!]. Colegas são passageiros. Amigos são comissários de bordo. Colegas contam vantagem. Amigos dão gargalhadas pela última gafe [enquanto comem o galeto com farofa no bar. - Uma coca bem gelada, por favor!]. Colegas precisam prender a vontade de arrotar, quando tomam coca-cola. Amigos fazem concurso de arroto... Colegas têm medo de perder a amizade. Amigos são amigos e pronto! Colegas te dão abraç

A ARTE DE VIVER

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Definitivamente viver não é fácil. Basta observar as fatalidades que poluem as estradas da história. Milhões morreram sem conseguir aprimorar-se na difícil arte de existir. A vida muitas vezes é áspera, arriscada e sempre perigosa. A toada inclemente do tempo, a tensão de ter que conviver com pessoas impiedosas, o peso de ter que decidir entre o certo e o errado exigem cuidados extremos. Não basta viver -- é preciso viver bem e para isso é necessário concentração, bom siso e uma pitada de humildade. A arte de viver requer que se rompam os confinamentos. Toda marginalização ou reclusão imposta é nitroglicerina que detona a alma e forma abismos que sorvem a alegria de viver. No ventre da história conturbada e triste do século 21, somente artistas e poetas conseguiram recuperar o verbo coexistir de sua insignificante função. Antigamente coexistir descrevia a tolerância como mero dever. Os civilizados precisavam de resignação para aguentar o próximo. De repente, coexistir passou a signific

ADEUS EVANGELHO VELHO, FELIZ EVANGELHO VERDADEIRO

"O teor das decisões, as quais assumimos, determinaram, quer queiramos ou não, os mosaicos da nossa história.'" Eis aí mais um fresquinho, novíssimo, saindo do forno ano de 2010. Nunca por demais, devemos ressaltar, um ano de mudanças estratégicas no cenário político da nação. As eleições para a presidência, para a renovação ou perpetuação do Congresso Nacional, para os pleitos estaduais e suas correspondentes assembleias legislativas. Sem hesitar, a Copa, indiscutivelmente, acarretará um estado açulador de expectativas em muitos brasileiros. E isso não dá pra negar! Por enquanto, ater-me-ei a fiar uma elucubração, ciente das palavras desalinhavadas, no que tange a, adrede, confeccionar a trajetória, minha e sua, referente ao evangelho. Para tanto, aporta-me-ei nessa vetusta canção de passagem de ano. Ora, quem não se lembra do adeus ano velho, do feliz ano novo e por ai vai. Então, aproveito o ensejo e lanço a relevância de ponderarmos nos enredos do evangelho em voga. E

A FÉ CRISTÃ E O MEIO AMBIENTE

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"Javé Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para que o cultivasse e guardasse." (Gn 2:15, Bíblia Edição Pastoral). Nos últimos anos multiplicaram-se as pesquisas sobre o impacto da ação humana no meio ambiente, e os resultados, que são catastróficos, têm ressoado no mundo merecendo destaque nos principais órgãos de imprensa. O buraco na camada de ozônio só cresce a cada dia preocupando os povos e cobrindo o futuro com uma sombra aterradora. Estudos recentes não deixam mais dúvidas de que o mundo caminha, inexoravelmente, para um período de grave crise climática cujas conseqüências se estenderão para todos os âmbitos da existência, colocando em dúvida a viabilidade da vida na terra. O paradoxal disso é que os países que mais contribuíram para a destruição do meio ambiente e a conseqüente desorganização do clima no planeta, foram aqueles ditos cristãos (tanto católicos como protestantes). Exatamente os que deveriam, por causa de sua profissão de fé, ser os mais resp

A FÉ CRISTÃ E O MEIO AMBIENTE

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"Javé Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para que o cultivasse e guardasse." (Gn 2:15, Bíblia Edição Pastoral). Nos últimos anos multiplicaram-se as pesquisas sobre o impacto da ação humana no meio ambiente, e os resultados, que são catastróficos, têm ressoado no mundo merecendo destaque nos principais órgãos de imprensa. O buraco na camada de ozônio só cresce a cada dia preocupando os povos e cobrindo o futuro com uma sombra aterradora. Estudos recentes não deixam mais dúvidas de que o mundo caminha, inexoravelmente, para um período de grave crise climática cujas conseqüências se estenderão para todos os âmbitos da existência, colocando em dúvida a viabilidade da vida na terra. O paradoxal disso é que os países que mais contribuíram para a destruição do meio ambiente e a conseqüente desorganização do clima no planeta, foram aqueles ditos cristãos (tanto católicos como protestantes). Exatamente os que deveriam, por causa de sua profissão de fé, ser os mais resp

O PRINCIPIO DA LUZ

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No princípio, era o Verbo, que irradiava existência sobre a face do abismo. Bastava uma ordem criadora e ordenadora do Espírito de Deus, que pairava sobre as águas — Haja! —, para que o que antes fora trevas, terror e morte se recompusesse em luz, ordem e vida. E esse Verbo que estava no princípio era Deus e era também a alegria dos homens. Sim, as almas humanas também se tornaram sem forma e vazias, e houve trevas sobre elas em algum momento. Ao ponto de se imobilizarem em dores, cólicas, luto e desorientação, e de se lamentarem: “Deste-nos a comer pão de lágrimas” (Sl 80.5). Entretanto, também sobre essas águas profundas pairava o Espírito de Deus. E com ele, a possibilidade de uma ação restauradora. No primeiro princípio, ele não pediu licença. Atuou sobre o caos e lhe deu ordem. E a criação retomou seu curso, até à perfeição e ao descanso do sétimo dia. Já no segundo princípio, ele veio para o que era seu, mas agora precisava ser recebido. O “haja!” de Deus esperava convite para re

RECOMENDAÇÕES BIBLICAS PARA UM ANO FELIZ.....

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>"Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias." Sl. 90.14 Vem chegando o novo ano e muitos fazem aquela famosa lista com seus objetivos para o próximo ano. Alguns esperam conseguir um emprego, outros prosperar nos estudos e na vida cristã, e etc. Todos estes planos, estes sonhos são muitos bons, eles nos ajudam a viver. Alguém já disse: "Aquele que não sonha, que não planeja seus sonhos, morreu sem perceber". Então vamos sonhar, planejar, não vamos começar o ano como se ele já tivesse acabado da pior forma possível. Vamos viver este ano que se aproxima intensamente, fazendo valer à pena cada momento, mas sem esquecer a assertiva bíblica que diz. "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor" Prov. 16.1. Portanto se é do Deus soberano que vem a resposta certa. Segue algumas recomendações bíblicas para termos um ano abençoado, um ano de vitórias em Cristo. 1

JESUS NASCEU VAMOS ADORA-LO

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Mateus nos conta que quando Jesus nasceu vieram uns pastores para adorá-lo. Ponto. Mas Mateus nos conta quando Jesus nasceu. Em que momento, especificamente. Ele afirma: Jesus nasceu no tempo de Herodes (Mt 2.1). Tempo de dores, de dificuldades políticas. Tempo da total subserviência do rei de Israel aos romanos. Tempo de opressão, da falta de liberdade e de paz entre os homens. Tempo de exploração, do pagamento de altos impostos ao Império de Roma. Tempo de crise religiosa, de transformação do Templo em covil de ladrões. Tempo de hipocrisia, de líderes que limpam o copo por fora, mas por dentro está sujo; que dão o dízimo, mas esquecem do mais importante que é amar; tempo de sacerdotes e levitas que não se importam com a vida do próximo, como faz o bom samaritano. Mateus informa que Deus costuma chegar no momento oportuno. E esse momento, comumente é o mais difícil. Foi assim no tempo de Herodes: nasceu Jesus. Foi assim que afirmou Ezequiel: estando eu nas margens do rio Quebar (no te

ORAR QUE É BOM......

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É impressionante nossa cara de pau diante daquele que nos conhece pelo avesso: Jesus Cristo, o Senhor. Reclamamos da segunda-feira, da vida, da igreja, do serviço, do alimento, da casa, dos filhos, dos pais, da sogra, do vizinho, do governo, do sol, da chuva, do frio, do calor, do cabelo, da altura, da cor, do carro sem opcionais, do note book de um Gb, da cebola, dos pepinos... (lembra). Depois de uma overdose de queixa descabida, com o coração ainda intoxicado pelo vício da malandragem humana decaida e auto enganadora e como auditores espirituais cegos e sem juízo, jogamos no altar Divino, nossas reclamações. Chamamos isso de oração. As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam;