Postagens

DOZE NOTÁVEIS PREVILÉGIOS DE MARIA SANTÍSSIMA

Imagem
A Virgem menina rezando Um dos temas que mais atrai a ira dos protestantes é a devoção devida a Nossa Senhora. Incompreensões e calúnias de todo gênero circulam a esse propósito. Discutindo com protestantes, acabei constatando que, na raiz dessa posição, está sempre presente o orgulho. E este vício manifesta-se num ponto fundamental: o igualitarismo. Para uma pessoa orgulhosa, tudo aquilo que o outro possui, e ele não, é considerado um rebaixamento. Segundo tal mentalidade, para se evitar isso dever-se-iam suprimir todas as desigualdades. Aceitar-se-ia, quando muito, Deus como único ser diferente, mas nada de santos e criaturas privilegiadas. Essa é uma mentalidade anti-católica. Para uma pessoa de mentalidade católica, o fato de outro possuir algo que ela não tem não representa uma afronta, não constitui uma agressão. Mas, pelo contrário, sentimo-nos felizes reconhecendo e amando a hierarquia estabelecida por Deus. Arquitetonia da criação Isto dito, compreende-se que u

O OLHAR DE MARIA

Imagem
Cada um de nós terá certamente pelo menos uma história na sua vida em que terá sentido a mão de Deus. Esta que quero partilhar convosco não é propriamente sobre a mão de Deus, mas sobre o olhar de Nossa Senhora. Eu era daquelas pessoas que passava bem sem possuir imagens (esculturas) de Jesus, de Maria, muito menos de um Santo. E porquê? Porque muito tinha ouvido a pessoas de outras crenças que "Deus disse: «Não adorarás imagens feitas à minha semelhança»". E também porque muitas vezes presenciei pessoas entrarem na Igreja, irem rezar aos pés de uma imagem de Nossa Senhora, do Sagrado Coração de Jesus ou outra e ignorarem o essencial: Jesus vivo e presente no Sacrário. Por isso, quanto a imagens... pelo sim, pelo não... eu não precisava delas. Até que um dia fui a Fátima, a uma Assembleia do Renovamento Carismático e, no primeiro dia, quando me deslocava da residencial para o Centro Paulo VI onde decorria a Assembleia, ia distraída a olhar para as montras,

A CONVERÇÃO É FONTE DE ALEGRIA

Imagem
Salmo 32(31) Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto. Feliz o homem a quem Javé Não aponta nenhum delito. Enquanto me calei, Os meus ossos consumiam-se, Rugindo durante todo o dia, Porque dia e noite a tua mão Pesava sobre mim. O meu coração Tornou-se como feixe de palha Em pleno calor de Verão. Confessei-Te o meu pecado, não Te encobri o meu delito. Eu disse: «Vou ter com Javé E confessar a minha culpa!» E Tu absolveste o meu delito, Perdoaste o meu pecado. Por isso, que todo o fiel Te suplique No tempo de angústia: Se as águas caudalosas transbordarem, Jamais te atingirão. Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da angústia E me envolves com cantos de libertação. Vou instruir-te e indicar o caminho a seguir. Com os olhos sobre ti, Eu serei o teu conselheiro. Não sejas como o cavalo ou o jumento, Que não compreende Nem rédea nem freio: Deve-se avançar para os domar Sem que se aproximem de ti. Os injus

O CICLO DO AMOR DE DEUS

Imagem
O ciclo do Amor de Deus pode comparar-se ao ciclo da água. A idéia não é original, pois já Isaías profetizara que assim "como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem terem regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto, antes ela cumpre a minha vontade e a missão para a qual a enviei" (Is 55,10-11). O Amor de Deus, manifesto na Palavra encarnada, Jesus Cristo, tem pois um ciclo semelhante ao da água. E podemos ver nele aspectos particulares relacionados com o Sacramento da Reconciliação. Poderíamos esquematizar assim o ciclo do Amor de Deus: 1º - Jesus desceu a terra fazendo-se Homem, encarnando no seio da Virgem Maria pela Graça do Espírito Santo. 2º - A Sua Presença entre nós foi fecunda, falando-nos do Pai, mostrando-nos o Reino de Deus. 3º - Na Cruz, Jesus assumiu dum modo radical o Seu mais eloqüente ensinamento:

PECADO E RECONCILIAÇÃO

Imagem
"Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoares os pecados, ficam perdoados, aqueles a quem os retiverdes, serão retidos." Jo 20,22 1. O PECADO: O pecado é uma ruptura com Deus. É uma atitude de desordem interior e de falta de harmonia entre os irmãos, que nos afasta de Deus, de viver em comunhão com Ele e com a Igreja. Pelo pecado interrompemos a nossa relação filial com Ele, pela reconciliação experimentamos a alegria do regresso à casa paterna, reconciliamo-nos conosco próprios e com a igreja que nos acolhe. É Deus que pela Sua misericórdia infinita nos reconduz à convivência com Ele e à comunhão com os irmãos. O pecado mortal é sempre uma conduta ou a prática de um ato livre e consciente, sabendo de antemão que isso implica uma ruptura com Deus, uma desobediência deliberada aos Seus mandamentos. O pecado mortal separa-nos de Deus, é como se caminhássemos em sentido oposto ao que Ele nos indica. O pecado venial afasta-nos de Deus, sem O abandonarmos, por iss

OS DOGMAS DA IGREJA

Imagem
Entrevista com Fr. Clodovis Maria Boff, OSM, sobre os dogmas marianos, verdades e mistérios que nunca mudam, mas que podem ser interpretados à luz da modernidade. Como é vista hoje pela Igreja a Questão dos dogmas? Os dogmas não são verdades obscuras, mas verdades imensamente luminosas. Tais verdades, mais que serem explicadas, explicam questões profundas de nossa existência. Por exemplo, o dogma da Assunção mostra o destino último de nosso corpo, que é a glória. E já que se trata do corpo de uma mulher, corpo aviltado de tantos modos, mostra como Deus se "vinga" disso, exaltando o corpo da Virgem numa apoteose suprema. Ademais, os dogmas são mistérios que se celebram na liturgia. É aí que se vê melhor seu conteúdo. Mostram o que Deus faz em seu amor por nós. Que os dogmas sejam algo que supera a inteligência humana não significa que sejam de per si incompreensíveis, mas que possuem tanta luz que ofuscam nossa pobre vista, só feita para as coisas deste mundo. Porém, gra

A FÉ: PRINCIPAL VIRTUDE DE MARIA

Imagem
" Bem aventurada aquela que acreditou na Palavra do Senhor" Assim falou Isabel, respondendo a saudação de Maria. São palavras inspiradas pelo Espírito Santo(Lc 1, 41) e focalizam a virtude principal de Maria: A Fé. A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado Cristo no coração mais que no corpo. A Fé permitiu a Maria enfrentar, sem medo, o abismo insondável e desconhecido do plano salvífico de Deus. Não era fácil acreditar que Deus pudesse " assumir a forma humana" e morar entre nós( Jo 1,14), isto é, Que Deus se escondesse na insignificância do nosso dia a dia, assumindo a nossa fragilidade humana, sujeita a tantas humilhações. Maria acreditou neste projeto "impossível" de Deus, confiou em Deu. Todo Poderoso e se tornou a principal colaboradora da admirável iniciativa de Deus, que devolveu ao mundo a esperança. Nós, Cristãos, também somos chamados para a mesma atitude de fé que leve a olhar, corajosamente, além das possibili