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Você conhece o milagre do manto de Nossa Senhora de Guadalupe ?

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Em 1531 uma “Senhora do Céu” apareceu a um pobre índio Juan Diego de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em sua Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 474 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem. Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531! A Virgem Maria quer olhar para você e para sua vida. Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano. Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. O servo de Deus o Papa João Paulo II, visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e n

A fé e o sim de Maria ao chamado de Deus.

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Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé! Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação. Não temas!! Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem. Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimônio. É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso. Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça. Esta coincidência nos ajuda, assim como ajudou Maria. A Terra e o Paraíso esperam o teu sim. O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que está para dar a luz a teu filho, homem que deve assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social; atende o teu sim, voce que foi chamado para o s

Bem aventurados os mansos

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Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra (Mt 5.5) Em geral, presume-se que a terra é propriedade dos valentes, dos arrogantes. Os grandes conquistadores usurpam e sentem-se proprietários de terra. Eles alimentam uma forte compulsão para provar aos outros que estão por cima. Mas os que fazem guerra, no final das contas, não herdam nada além de destroços. Qual é o proveito de conquistar terra se não se conquistou ainda o terreno da própria intimidade pessoal, a tranquilidade do coração? De que adianta domínio, se construído sobre a destruição das pessoas? Os valentes, os poderosos e os famosos não podem andar a qualquer hora nem em qualquer lugar. Sua liberdade de ir e vir é condicionada à presença de inimigos ou bajuladores. Não possuem terra nem coisa alguma, nem mesmo a privacidade. Os valentes olham para o mundo como uma arena, um campo de concentração. Os mansos veem o mundo como um espaço abundante – há lugar para todos. E assim todas as realizações essenciais à

O nome acima de qualquer outro nome.

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Paulo não diz que o nome de Jesus será o mais importante de todos os nomes. Ele já é o nome mais exaltado desde a ressurreição e a ascensão. Mesmo antes da plenitude da salvação. Muitos fatos são responsáveis por isso. Para datar os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus, os historiadores escrevem o ano acompanhado da sigla “a.C.” (antes de Cristo). Para datar os acontecimentos imediatamente posteriores, usam “d.C.” (depois de Cristo). Para fornecer qualquer documento, os escrivães colocam o ano seguido da expressão “da era cristã”. Por chamarmos de domingo (o dia do Senhor) o primeiro dia da semana, quer saibamos ou não, quer creiamos ou não, relembramos de sete em sete dias um dos pilares do cristianismo: a ressurreição de Jesus. Mesmo desconhecendo o solene significado da cruz, ela é o símbolo religioso mais exposto. Mais do que a estrela de Davi, do judaísmo, o crescente lunar, do islamismo, a palavra OM, em sânscrito, do hinduísmo, a roda viva, do budismo, e o

Passarinhos fora do ninho.

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A ninhada de passarinhos mal tinha saído dos ovos. Era ainda cedo para abandonar a presença, o calor e a proteção da mãe. Os pássaros nem sequer tinham aprendido a ciscar. E, muito menos, a bater as minúsculas asas e alçar os céus. Contudo, foram embora e nunca mais voltaram. Esta é a figura de linguagem que o profeta Isaías usa para se referir aos moabitas, que foram obrigados a deixar o próprio país por causa da guerra: “Como passarinhos que foram espantados dos seus ninhos, assim os moabitas andam de um lado para o outro nas margens do rio Arnom” (Is 16.2). Na verdade, toda mulher e todo homem são como passarinhos fora do ninho. É uma tristeza! Estamos distantes do lar onde nascemos. Por causa disso, estamos também confusos, perdidos, sem endereço certo, agitados, vagando por todos os lados, correndo atrás do vento. Não sabemos voltar, não conseguimos voltar e, às vezes, aturdidos e enganados, nem sequer queremos voltar. É uma situação complicada! O ninho que deixamos, mui
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Podemos relacionar opção fundamental com a visão bíblica do "coração do homem”. Na Bíblia, o "coração do homem" não significa absolutamente uma pessoa lançada para dentro de si mesma, no egoísmo. A Palavra de Deus dirige nossa atenção para este ponto mais íntimo, em que a pessoa é sensível e aberta ao outro. Coração é o espaço onde as pontes de relacionamento e de afetos são construídas e onde o homem verdadeiramente se compromete com o outro e com os outros. Ou, infelizmente, pode ser também o espaço onde o homem esteja gradualmente destruindo-se, tornando-se oco e vazio, cego e pervertido. Quando ele perde a capacidade de amar autenticamente, perde a melhor parte do seu "coração". Quando há opção fundamental firme para o bem, o coração do homem fica cheio do “sopro de Deus”, do Espírito Santo (Ef 5,18). Deus não quer apenas atos exteriores. O bem verdadeiro brota da liberdade básica, dessa opção fundamental, que se transforma em liberdade, que dá sentido

Qual seria a sua versão

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Baseado no Evangelho de Lucas cap. 12 vs. 13 ao 21  O relato de Lucas nos mostra dois indivíduos com falta de sensibilidade para fazer a diferenciação entre o que contribui e o que desestrutura a saúde da alma: O irmão desgostoso que está contrariado por conta da herança não apropriada, e o capitalista insaciável vítima de sua própria ganância e insegurança. Quero definir saúde da alma aqui como a capacidade de discernir valores, a absorção de conteúdos que realmente importam e que contribuem para uma melhor qualidade de vida a curto, médio e longo prazo, que desemboca necessariamente numa melhor relação consigo mesmo, com o próximo e com Deus, e não simplesmente fazer uso desse texto com as lentes da exegesse e hermenêutica.  A descrição feita entre os dois personagens é pitoresca, intencionalmente co-relacionada para chamar a atenção a um ponto em comum na persona-espiritualidade deles: A falta de percepção. O irmão desgostoso demonstra nitidamente sua insensibilidade, trocando r