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Maria do Gênesis ao Apocalipse!

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Há um tempo atrás eu fiz uma pequena pregação falando da fidelidade de Maria à sua missão. Encontrei por providência divina esse rascunho e pude trabalhá-lo para falar de Maria na Bíblia, sendo este mês de especial meditação da Palavra de Deus. Maria, mulher do Gênesis ao Apocalipse. Para que todos nós possamos amar mais a Maria e que ela nos ajude a viver e a guardar a Palavra de Deus. Ela é uma mulher escolhida e conduzida em tudo pela Vontade de Deus que se revelou em Sua Palavra. Que saibamos responder aos ataques sem fundamento em relação à Mãe de Jesus. “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. (cf.Gn 3,15) No drama do pecado original, onde tanto Eva, mãe da humanidade, quanto Adão pecaram, Deus já revela neste texto um plano de salvação que nasceria do SIM de uma mulher. A tradição da Igreja chama esse texto de Proto-Evangelho, ou seja, um pré-anúncio do que iria vir. “Pois bem, o próprio S

Ó Virgem, pela tua bênção é abençoada a criação inteira!

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O céu e as estrelas, a terra e os rios, o dia e a noite, e tudo quanto obedece ou serve aos homens, congratulam-se, ó Senhora, porque a beleza perdida foi por ti de certo modo ressuscitada e dotada de uma graça nova e inefável. Todas as coisas pareciam mortas, ao perderem sua dignidade original que é de estar em poder e a serviço dos que louvam a Deus. Para isto é que foram criadas. Estavam oprimidas e desfiguradas pelo mau uso que delas faziam os idólatras, para os quais não haviam sido criadas. Agora, porém, como que ressuscitadas, alegram-se, pois são governadas pelo poder e embelezadas pelo uso dos que louvam a Deus. Perante esta nova e inestimável graça, todas as coisas exultam de alegria ao sentirem que Deus, seu Criador, não apenas as governa invisivelmente lá do alto, mas também está visivelmente nelas, santificando-as com o uso que delas faz. Tão grandes bens procedem do bendito fruto do sagrado seio da Virgem Maria. Pela plenitude da tua graça, aqueles que estavam na

Você conhece o milagre do manto de Nossa Senhora de Guadalupe ?

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Em 1531 uma “Senhora do Céu” apareceu a um pobre índio Juan Diego de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em sua Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 474 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem. Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531! A Virgem Maria quer olhar para você e para sua vida. Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano. Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. O servo de Deus o Papa João Paulo II, visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e n

A fé e o sim de Maria ao chamado de Deus.

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Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé! Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação. Não temas!! Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem. Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimônio. É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso. Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça. Esta coincidência nos ajuda, assim como ajudou Maria. A Terra e o Paraíso esperam o teu sim. O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que está para dar a luz a teu filho, homem que deve assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social; atende o teu sim, voce que foi chamado para o s

Bem aventurados os mansos

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Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra (Mt 5.5) Em geral, presume-se que a terra é propriedade dos valentes, dos arrogantes. Os grandes conquistadores usurpam e sentem-se proprietários de terra. Eles alimentam uma forte compulsão para provar aos outros que estão por cima. Mas os que fazem guerra, no final das contas, não herdam nada além de destroços. Qual é o proveito de conquistar terra se não se conquistou ainda o terreno da própria intimidade pessoal, a tranquilidade do coração? De que adianta domínio, se construído sobre a destruição das pessoas? Os valentes, os poderosos e os famosos não podem andar a qualquer hora nem em qualquer lugar. Sua liberdade de ir e vir é condicionada à presença de inimigos ou bajuladores. Não possuem terra nem coisa alguma, nem mesmo a privacidade. Os valentes olham para o mundo como uma arena, um campo de concentração. Os mansos veem o mundo como um espaço abundante – há lugar para todos. E assim todas as realizações essenciais à

O nome acima de qualquer outro nome.

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Paulo não diz que o nome de Jesus será o mais importante de todos os nomes. Ele já é o nome mais exaltado desde a ressurreição e a ascensão. Mesmo antes da plenitude da salvação. Muitos fatos são responsáveis por isso. Para datar os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus, os historiadores escrevem o ano acompanhado da sigla “a.C.” (antes de Cristo). Para datar os acontecimentos imediatamente posteriores, usam “d.C.” (depois de Cristo). Para fornecer qualquer documento, os escrivães colocam o ano seguido da expressão “da era cristã”. Por chamarmos de domingo (o dia do Senhor) o primeiro dia da semana, quer saibamos ou não, quer creiamos ou não, relembramos de sete em sete dias um dos pilares do cristianismo: a ressurreição de Jesus. Mesmo desconhecendo o solene significado da cruz, ela é o símbolo religioso mais exposto. Mais do que a estrela de Davi, do judaísmo, o crescente lunar, do islamismo, a palavra OM, em sânscrito, do hinduísmo, a roda viva, do budismo, e o

Passarinhos fora do ninho.

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A ninhada de passarinhos mal tinha saído dos ovos. Era ainda cedo para abandonar a presença, o calor e a proteção da mãe. Os pássaros nem sequer tinham aprendido a ciscar. E, muito menos, a bater as minúsculas asas e alçar os céus. Contudo, foram embora e nunca mais voltaram. Esta é a figura de linguagem que o profeta Isaías usa para se referir aos moabitas, que foram obrigados a deixar o próprio país por causa da guerra: “Como passarinhos que foram espantados dos seus ninhos, assim os moabitas andam de um lado para o outro nas margens do rio Arnom” (Is 16.2). Na verdade, toda mulher e todo homem são como passarinhos fora do ninho. É uma tristeza! Estamos distantes do lar onde nascemos. Por causa disso, estamos também confusos, perdidos, sem endereço certo, agitados, vagando por todos os lados, correndo atrás do vento. Não sabemos voltar, não conseguimos voltar e, às vezes, aturdidos e enganados, nem sequer queremos voltar. É uma situação complicada! O ninho que deixamos, mui