l VIA DE SANTIFICAÇÃO


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A MAIS ANTIGA ORAÇÃO MARIANA
Arquivado em: Oração da semana — fotosquefalam at 3:56 pm on Quinta-feira, Julho 31, 2008
“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas Em nossas necessidades, Mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Ó Virgem gloriosa e bendita!”.

A oração “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Encontrada num fragmento de papiro, em 1927, no Egito, remonta ao século III. Tem uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (Estamos na provação e Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotókos (Mãe de Deus). Este título é o mais importante e belo da Virgem Santíssima. Já no século II era dirigido a Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso em 431. O texto primitivo do qual derivam as diversas variações litúrgicas (copta, grega, ambrosiana e romana) é o seguinte: Sob a asa da vossa misericórdia nós nos refugiamos, Theotókos; não recuse os nossos pedidos na necessidade e salva-nos do perigo: somente pura, somente bendita.

Fonte: Dom HélderComentários (0)
Um tesouro escondido
Arquivado em: meditação do dia — fotosquefalam at 12:47 pm on Quinta-feira, Julho 31, 2008
Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Ms C, 25, vº

Diz a esposa do Cântico […] que se ergueu do leito para ir à procura do seu bem-amado na cidade, mas em vão o procurou; depois de ter saído da cidade, então encontrou aquele que o seu coração amava (Cant 3, 1-4). Jesus esconde-Se, não quer que encontremos a Sua presença adorável no repouso. […] Oh!, que melodia para o meu coração é este silêncio de Jesus, que Se faz pobre a fim de que possamos exercer a caridade com Ele, que nos estende a mão como um mendigo a fim de que, no dia radioso do juízo, quando vier em toda a Sua glória, Ele possa dizer-nos estas doces palavras: «Vinde, benditos de Meu Pai […], porque tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e recolhestes-Me; estava nu e destes-Me de vestir; adoeci e visitastes-Me; estive na prisão e fostes ter Comigo» (Mt 25, 34-36) Foi o próprio Jesus que proferiu estas palavras, é Ele que quer o nosso amor, que o mendiga. Ele coloca-Se, por assim dizer, à nossa mercê, nada quer tomar que não Lhe demos. […]

Jesus é um tesouro escondido, um bem inestimável que poucas almas sabem encontrar, porque Se esconde e o mundo ama aquilo que brilha. Ah!, se Jesus tivesse querido mostrar-Se a todas as almas com os Seus dons inefáveis, certamente que não haveria uma só que O desdenhasse; mas Ele não quer que O amemos por causa dos Seus dons, Ele próprio há-de ser a nossa recompensa.

Para encontrar uma coisa que está escondida, a pessoa tem também de se esconder; a nossa vida há-de ser um mistério, havemos de nos parecer com Jesus, com Jesus cujo rosto permanecia oculto (Is 53, 3) […]. Jesus ama-te com um amor tão grande que, se O visses, cairias num êxtase de amor […], mas não O vês e sofres com isso. Porém Jesus não tardará a «levantar-se para o julgamento, para salvar os humildes da nação» (Sl 75, 10)

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Se muito não amamos
Arquivado em: orando com Maria — fotosquefalam at 1:47 pm on Quarta-feira, Julho 30, 2008
Se muito non amamos

Gran sandece facemos

À Senor que nos mostra

De como a loemos

E provend um miragre

Vos quero dicer ora

Que fez Santa Maria

Que a nunca demora

A buscarnos carreiras

Que non figueimos fora

Do reyno de seu Filio

Mais porque y entremos
Se muito não amamos

grande sandice fazemos

À Senhora que nos mostra

Como devemos louvá-la

E provém um milagre

Quero vos dizer agora

Que fez Santa Maria

Aquela que nunca demora

A buscar-nos caminhos

Pelos quais não fiquemos fora

Do reino de seu Filho

Ma sim, entremos nele


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China e olimpíadas: outra face das medalhas
Arquivado em: Artigo — fotosquefalam at 11:46 am on Quarta-feira, Julho 30, 2008
Apresentado o livro do Pe. Bernardo Cervellera sobre Pequim 2008

Talvez nenhuma Olimpíada tenha suscitado tantas esperanças, desilusões e confrontos como Pequim 2008», afirmou o Pe. Bernardo Cervellera, diretor da agência informativa Asianews, durante a apresentação na Itália de seu livro «A outra face das medalhas. China e as Olimpíadas».

Sacerdote do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores (PIME), missionário e jornalista durante anos na China, narra em seu livro os enormes custos que a celebração das Olimpíadas deste ano estão supondo para a população.

O autor explicou, durante a apresentação em Milão, como muitos habitantes de Pequim viram suas casas serem demolidas para dar lugar a estruturas esportivas, hotéis, edifícios e estradas.

«As indenizações não permitem às pessoas comprar uma casa sequer a 10 km do centro», constatou.
Segundo Cervellera, as mudanças urbanísticas às quais se submeteu a capital e as cidades envolvidas na celebração dos jogos «estão fora de qualquer imaginação: destruíram bairros históricos. Foram levantados altíssimos e longuíssimos muros brancos para esconder os bairros chineses ainda não agredidos pela especulação, onde a pobreza e o abandono são evidentes».

«O governo e o partido comunista chinês consideram as Olimpíadas como uma ocasião única para mostrar seus êxitos e para dar a conhecer ao mundo a nova China emergente surgida, segundo sua visão, da pobreza, da necessidade e protagonista da história, que se converteu na quarta potência econômica do mundo, glorificada pelos jogos.»
O Pe. Cervellera afirma que os verdadeiros heróis das Olimpíadas são «os milhões de emigrantes camponeses pobres que fogem dos campos, em uma situação de degradação, fome e pobreza, para buscar fortuna nas grandes cidades e nas aglomerações industriais da costa».

Com obras urbanas que trabalham 24 horas do dia, construíram com incomum rapidez arranha-céus, estruturas esportivas e estradas, mas estes camponeses convertidos em operários recebem salários irrisórios, são explorados e com freqüência nem sequer pagos, sem assistência à saúde, alojados em barracas ruinosas.
Cada vez é mais evidente o desequilíbrio social: frente a 200 milhões de ricos cada vez mais ricos se opõem 350 milhões de pobres cada vez mais pobres.

Os órgãos oficiais do Partido Comunista Chinês referem mais de 200 revoltas por dia devido à clara separação destas classes sociais, uma vez que há corrupção de políticos e funcionários unida à expropriação nos campos.
Todas as religiões foram submetidas a um rígido controle público. Recentemente se proibiu a muitas dioceses a participação na peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Sheshan, situado nos arredores de Xangai.
Durante as Olimpíadas, as proibições e o controle serão ainda mais fortes, apesar de que, revelou o diretor de AsiaNews, «na sociedade chinesa e particularmente na classe média formada por estudantes, licenciados e no mundo acadêmico, cresce a busca de um sentido da vida, do desejo de Deus; uma busca que se afasta cada vez mais dos mitos e das tradições baseadas no confucionismo».

Por Antonio GaspariComentários (0)
II Via de santificação
Arquivado em: Espiritualidade — fotosquefalam at 9:31 am on Quarta-feira, Julho 30, 2008
Vimos nos artigos anteriores a primeira via de santificação dos Pastorinhos de Fátima, hoje vamos conhecer a segunda via.

A segunda via, que indica aqueles sofrimentos que surgem na aurora do dia, sem que esperamos por eles, não lhes faltaram nem mesmo boa vontade diante dos sofrimentos que o próprio Deus lhes permitiam que passassem. Tal como Nossa Senhora havia predito. “Ides, pois ter muito que sofrer…” (Memórias da Ir. Lúcia)

Penso ter sido um dos momentos mais sofrido da vida dos pastorinhos, o episódio do dia 13 de Agosto, um imprevisto, que tardou a aparição de Nossa Senhora para dia 19. O administrador Artur de Oliveira Santos retém os pastorinhos presos durante três dias, ora em sua casa, ora na cadeia municipal.

Era dia 13 de Agosto de 1917, estavam os pastorinhos presos durante todo aquele dia…
“A Jacinta, o que mais lhe custava era o abandono dos pais; e dizia, com as lágrimas a correrem pela face:
- Nem os teus pais nem os meus nos vieram ver. Não se importam mais de nós!
-Não chores, disse-lhe o Francisco. Oferecemos a Jesus, pelos pecadores.
E levantando os olhos e as mãozitas para o Céu, fez ele o oferecimento: Ó meu Jesus, é por Vosso amor e pela conversão dos pecadores.
A Jacinta acrescentou: É também pelo Santo Padre e em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.

É impressionante a atitude dos pastorinhos. Para Francisco o que mais lhe contristava era o fato da possibilidade de Nossa Senhora nunca mais lhes aparecer. Quanto a Jacinta, chorava com saudades da mãe e da família, porém, Francisco tentava animá-la dizendo: “A mãe, se não tornamos a ver, paciência! Oferecemos pela conversão dos pecadores. O pior é se Nossa Senhora não volta mais! Isso é o que mais me custa! Mas também o ofereço pelos pecadores”. (Memórias da Ir. Lúcia)
Certamente, as pequenas crianças de Fátima, não desejaram passar por este sofrimento, e nem mesmo escolheriam está via por falta de opção, mas ao contrário, aceitaram de muita boa vontade como um bom soldado de Cristo à todos sofrimentos que lhes bateram a porta, e mesmo em grau de perigo. “Assume o teu quinhão de sofrimento como um bom soldado de Cristo Jesus” (II Timotéo 2,3). Eles foram capazes de dialogar-se com o mundo dos sentimentos, e agindo com consciência e maturidade no mundo espiritual, e deram uma resposta heróica diante de Deus. Porém, mal sabiam eles que os sofrimentos de que falava Nossa Senhora eram semelhantes com certas torturas que costumamos a ver em campos de concentração.

Marcelo PereiraComentários (0)
Oração de uma esposa e mãe
Arquivado em: orando com Maria — fotosquefalam at 8:58 am on Quarta-feira, Julho 30, 2008
Oh! Maria, Virgem Puríssima e sem mácula, Casta Esposa de S. José, Mãe terníssima de Jesus, perfeito modelo das esposas e das mães, cheia de respeito e de confiança, a Vós recorro e com os sentimentos da veneração, a mais profunda, me prostro a vossos pés, e imploro o vosso socorro. Vede, oh Puríssima Maria, vede as minhas necessidades, e as da minha família, atendei aos desejos do meu coração, pois é ao vosso tão terno e tão bom, que os entrego.

Espero que, pela vossa intercessão, alcançarei de Jesus a graça de cumprir, como devo, as obrigações de esposa e de mãe. Alcançai-me o santo temor de Deus, o amor do trabalho e das boas obras, das coisas santas e da oração, a doçura, a paciência, a sabedoria, enfim todas as virtudes que o Apóstolo recomenda às mulheres cristãs, e que fazem a felicidade e ornamento das famílias.

Ensinai-me a honrar meu marido, como Vós honrastes a São José, e como a Igreja honra a Jesus Cristo; que ele ache em mim a esposa segundo o seu coração; que a união santa, que contraímos sobre a terra, subsista eternamente no Céu. Protegei meu marido, dirigi-o no caminho do bem e da justiça; pois tão cara como a minha me é a sua felicidade. Encomendo também ao vosso materno coração os meus pobres filhos. Sede a sua Mãe, inclinai o seu coração à piedade; não permitais que se afastem do caminho da virtude, tornai-os felizes, e fazei com que depois da nossa morte se lembrem de seu pai e de sua mãe e roguem a Deus por eles; honrando a sua memória com as suas virtudes. Terna Mãe, tornai-os piedosos, caritativos e sempre bons cristãos; para que a sua vida, cheia de boas obras, seja coroada por uma santa morte. Fazei, oh Maria! com que um dia nos achemos reunidos no Céu, e ali possamos contemplar a vossa glória, celebrar os vossos benefícios, gozar de vosso amor e louvar eternamente o vosso amado Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.

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I. RETRATO DE FRANCISCO
Arquivado em: Espiritualidade — fotosquefalam at 5:28 pm on Terça-feira, Julho 29, 2008
Quarta Memória da Irmã Lúcia

1. Espiritualidade
Vou, pois, começar, Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo, por escrever o que o bom Deus me queira fazer lembrar do Francisco. Espero que Nosso Senhor lhe faça conhecer, no Céu, o que a seu respeito escrevo na terra, para que, junto de Jesus e Maria, interceda por mim, em especial nestes dias.
A amizade que me unia ao Francisco era apenas a de parentesco (4) e a que consigo traziam as graças que o Céu se dignava conceder-nos.
O Francisco não parecia irmão da Jacinta senão nas feições do rosto e na prática da virtude. Não era, como ela, caprichoso e vivo; era, ao contrário, de natural pacífico e condescendente.
Quando, nos nossos (jogos) e brincadeiras, algum se empenhava em negar-lhe os seus direitos por ter ganhado, cedia sem resistência, limitando-se a dizer apenas:
– Pensas que ganhaste tu? Pois sim! A mim isso não me importa.
Não manifestava, como a Jacinta, a paixão pela dança; gostava mais de tocar o pifarito, enquanto os outros dançavam.
Nos jogos, era bastante animado, mas poucos gostavam de jogar com ele, porque perdia quase sempre. Eu mesma confesso que simpatizava pouco com ele, porque o seu natural pacifico excitava, por vezes, os nervos da minha demasiada vivacidade. Às vezes, pegava-lhe por um braço, obrigava-o a sentar-se no chão ou em alguma pedra, mandava-lhe que estivesse quieto e ele obedecia-me, como se eu tivesse uma grande autoridade. Depois, sentia pena, ia buscá-lo pela mão e vinha com o mesmo bom humor, como se nada tivesse acontecido. Se alguma das outras crianças porfiava em tirar-lhe al-guma coisa que lhe pertencesse, dizia:
– Deixa lá! A mim que me importa?
Recordo que chegou, um dia, a minha casa com um lenço do bolso, com Nossa Senhora de Nazaré pintada, que dessa praia acabavam de lhe trazer. Mostrou-mo com grande alegria e toda aquela criançada o veio admirar. De mão em mão, a poucos instantes, o lenço desapareceu. Procurou-se, mas não se encontrava. Pouco depois, descobri-o no bolso dum outro pequeno. Quis-lho tirar, mas ele porfiava que era dele, que também Lho tinham trazido da praia. Então, o Francisco, para acabar com a contenda, aproximou-se, dizendo:
– Deixa-o lá! A mim que me importa o lenço?
Parece-me que, se houvesse crescido, o seu defeito principal seria o de não-te-rales.
Quando, aos 7 anos, comecei a pastorear o meu rebanho, ele pareceu ficar indiferente. Lá ia, à noite, esperar-me com a sua irmãzinha, mas parecia ir mais para lhe fazer a vontade que por amizade. Iam esperar-me no pátio de meus Pais. E enquanto a Jacinta corria a meu encontro, logo que sentia os chocalhos do rebanho, ele esperava-me sentado nuns degraus de pedra que havia em frente da porta de casa. Depois, lá ia connosco, para a velha eira, a brincar, enquanto esperávamos que Nossa Senhora e os Anjos acendessem as Suas candeias. Animava-se também a contá-las, mas nada o encantava tanto como o lindo nascer e pôr-do-sol. Enquanto deste se avistava algum raio, não investigava se já havia alguma candeia acesa.
– Nenhuma candeia é tão bonita como a de Nosso Senhor – dizia ele à Jacinta que gostava mais da de Nossa Senhora, porque, dizia ela, não faz doer a vista.
E entusiasmado seguia com a vista todos os raios que, dardejando nos vidros das casas das aldeias vizinhas ou nas gotas de água espalhadas nas árvores e matos da serra, (os) faziam brilhar como outras tantas estrelas, a seu ver mil vezes mais bonitas que as dos Anjos.
Quando, com tanta insistência, pediu à mãe que o deixasse ir com o seu rebanho para andar comigo, era mais bem por fazer a vontade à Jacinta que gostava mais dele que de seu irmão João. Um dia que a mãe, já pouco contente, lhe negava essa licença, respondeu com a sua paz natural:
– A mim, minha Mãe, pouco me importa. A Jacinta é que quer que eu vá.
Em outra ocasião, confirmou isto mesmo. Veio a minha casa uma das minhas antigas companheiras convidar-me para ir com ela, pois tinha, para esse dia, uma boa pastagem. Como o dia se apresentava fosco, fui a casa de minha tia perguntar se ia o Francisco com a Jacinta ou se ia seu irmão João, porque, no caso de ir este último, preferia a companhia da outra antiga companheira. Minha tia tinha já decidido que, aquele dia, por estar de chuva, ia o João. Mas o Francisco quis ir ainda junto da mãe fazer uma nova insistência. Ao receber um não, seco e sacudido, respondeu:
– A mim, tanto me dá. A Jacinta é que tem mais pena.

Tradução e adaptaçãoWilliam J. Benneth (O Livro das Virtudes para Crianças)
Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1997Comentários (0)
Uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa
Arquivado em: meditação do dia — fotosquefalam at 4:59 pm on Terça-feira, Julho 29, 2008
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 104

Na eternidade, havemos de nos sentar à mesa. Não me atreveria a dizê-lo, se não tivesse sido o Senhor a prometê-lo. Ele promete uma grande recompensa aos Seus servos, a quem diz: «Cingir-se-á, mandará que se ponham à mesa e servi-los-á» (Lc 12, 37). […] Grande é, pois, a promessa, e feliz o seu cumprimento. Comportemo-nos de maneira a merecê-la; deixemo-nos ajudar a chegar ao local onde o Senhor nos servirá à mesa.

O que será essa refeição, a não ser um repouso? E o que significa «servi-los-á», a não ser que Ele nos saciará? Com que alimento e com que bebida? Certamente, com a própria verdade. […] Não acreditas que Deus possa alimentar-te dessa maneira, quando já é assim que o teu olho se sacia de luz? Seja vista por muitos ou por poucos, a luz brilha sempre com a mesma intensidade, espalhando conforto, sem nunca faltar, sem diminuir com o uso. […] Por que não compreendeis ainda? Porque andais ocupados com muitas coisas. É o trabalho de Marta que vos ocupa – mais ainda, que nos ocupa a todos. Pois ninguém está dispensado deste trabalho de assistência. […]

É por isso, meus queridos, que vos peço e vos exorto […]: desejemos juntos esta vida. Corramos para ela todos juntos, para nela permanecermos à chegada. Está a chegar a hora, e essa hora será sem fim, em que o Senhor nos fará sentar à mesa para nos servir. E que nos servirá, a não ser Ele mesmo? Por que quereis saber o que comereis? Será o próprio Senhor que comereis. […] «Uma só coisa pedi ao Senhor, ardentemente a desejo: poder sentar-me na casa do Senhor todos os dias da minha vida, contemplando a beleza do Senhor» (Sl 27, 4) […] Não tenhamos o gosto dos alimentos carnais […], pois eles passarão. Se queres ser como Marta e dedicar-te aos mesmos ofícios, fá-lo com moderação e misericórdia. […] O trabalho passa, e virá o repouso, mas só se chega ao repouso pelo trabalho. O navio passa e chega-se à pátria, mas só se chega à pátria no navio. Estou, porém, seguro de que não havemos de naufragar, porque somos transportados pelo madeiro da cruz.

fonte: Evangelho QuotidianoComentários (0)
Santa Marta, amiga de Jesus
Arquivado em: Santo do dia — fotosquefalam at 1:56 pm on Terça-feira, Julho 29, 2008
29 de Julho



Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.

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O Lenhador Honesto
Arquivado em: contos&estórias — fotosquefalam at 11:55 am on Terça-feira, Julho 29, 2008
Há muito tempo, numa floresta verdejante e silenciosa, próximo de um riacho de águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família. Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro o seu afiado machado. Partia sempre assobiando contente, pois sabia que enquanto tivesse saúde e o machado, conseguiria ganhar o suficiente para comprar o pão de que a família precisava.
Um dia, estava ele a cortar um enorme carvalho perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores a trabalhar.
Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Encostou o machado à árvore e virou-se para se sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida e esbarrou no machado; antes que pudesse agarrá-lo, ele caiu ribanceira abaixo, indo parar ao rio!
O pobre lenhador vasculhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais. O rio continuava correr com a mesma tranquilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido.
— O que hei-de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – gritou o lenhador.
Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher. Era a fada do rio, que viera até à superfície ao ouvir o lamento.
–– Por que estás a sofrer tanto? – perguntou em tom amável. O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a vir à superfície segundos depois, com um machado de prata.
–– É este o machado que perdeste?
O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquela prata! Mas o machado não era dele, e abanou a cabeça, dizendo:
– O meu machado era de aço.
A fada das águas colocou o machado de prata na margem do rio e tornou a mergulhar. Voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador:
-Talvez este machado seja o teu, não?
– Não, não! Esse é de ouro! Vale muito mais do que o meu.
A fada das águas depositou o machado de ouro na margem do rio. Mergulhou mais uma vez. Tornou a vir à tona. Desta vez, trouxe o machado perdido.
– Esse é o meu! É o meu, sim; sem dúvida!
– É o teu – disse a fada das águas – e agora também são teus os outros dois. São um presente do rio, por teres dito a verdade.
À noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer à sua família.
Este texto foi adaptado de uma história escrita por Emilie Poulsson, que teve por inspiração um poema de Jean de La Fontaine (1621-1695)

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Orando como Santo Inácio de Loyola
Arquivado em: Oração da semana — fotosquefalam at 9:03 am on Terça-feira, Julho 29, 2008
Método de Oração Inaciano

Antes de começar a oração é importante marcar um tempo para realizá-la. Não exagere. Comece com o tempo que você acha que dá para cumprir e vá aumentando à medida que puder.

O tempo ideal seria uma hora por dia, mas o mais importante é a busca sincera de encontrar a Deus. Começe com uns 10 a 15 minutos diários e depois, conforme for sentindo a necessidade vá, aos poucos e sem pressa, aumentando esse tempo.
Apresentamos os passos para rezar segundo Santo Inácio nos Exercícios Espirituais:

1. O Lugar da Oração
Procure um lugar tranquilo que favoreça a oração. Dê preferência um ambiente silencioso, onde você fique sozinho e se sinta bem.

Encontre uma posição relaxante e favorável que mais o ajude a rezar. Santo Inácio aconselha a fazer sempre o que mais ajuda. Se por exemplo ouvir uma música instrumental ajudar a entrar em clima de oração, faça isso.

2. A Presença de Deus
Aos poucos vá acalmando-se, fazendo silêncio interior e vá tentando perceber a presença de Deus ao seu redor e dentro de si mesmo, com confiança. Deixe brotar no seu coração o desejo de estar com Deus e ser íntimo dele.

Faça uma oração espontânea louvando e agradecendo a Deus por este momento de intimidade e amor; peça que Ele oriente sua oração e se entregue inteiramente em seus braços.

Se tiver dificuldades para fazer orações espontâneas, você pode começar rezando um salmo (o Salmo 138, por exemplo), lendo uma oração pronta ou cantando alguma música que dê sentido ao momento.

Se lhe ajudar, você pode rezar a oração de Santo Inácio neste momento inicial de abertura a Deus:

“Tomai, Senhor e recebei toda minha liberdade, minha memória, meu entendimentoe toda minha vontade
Tudo que tenho e possuo Vós me deste, e a Vós Senhor vos devolvo.
Todo é vosso; dispõe de tudo segundo vossa vontade Dai-me vosso amor e vossa graça, que isto me basta sem que te peça outra coisa.Dai-me vosso Amor e Graça, que elas me bastam.”

Lembre-se do princípio inaciano de fazer sempre o que mais lhe ajuda a atingir o objetivo que você se propõe.

Na metodologia dos Exercícios Espirituais toda oração tem uma graça específica a ser alcançada, ou seja, um objetivo a ser atingido. Durante este período de oração inicial peça a Deus essa graça. Por exemplo, você pode pedir a graça de não ser surdo aos apelos de Deus ou de vivenciar uma intimidade sempre maior com ele, etc.

No proxímo artigo vamos dar continuidade a este método.

Marcelo PereiraComentários (0)
I Via de santificação
Arquivado em: Espiritualidade — fotosquefalam at 8:49 am on Terça-feira, Julho 29, 2008
Vimos ontem a primeira parte da primeira via de santificação dos Pastorinhos. Hoje vamos concluir está primeira via que representa aqueles sofrimentos que os Pastorinhos ofereciam voluntariamente a Deus.

Até os cantos dos Grilos e das cigarras que atormentavam a pequena Jacinta, debilitada pela sede e pela dor de cabeça, foram reciclados em sacrifícios pelos pecadores. Lúcia um dia, apanhava severamente de sua mãe, com um cabo de vassoura, pois tinha sido acusada injustamente, de ter escondido um dinheiro que na verdade, ela não recebeu. Sua irmã Carolina, a quem foi testemunha de que Lúcia era realmente inocente, aliviou-a de maiores sofrimentos, mas que por sua vez não desperdiçou a oportunidade de também oferecer este sofrimento ao bom Deus. Deixavam os divertimentos mundanos, tais como os bailes só para ter motivos de oferecer algum sacrifício a Deus. Passavam horas em seguidas com a cabeça no chão, repetindo as orações que o Anjo havia ensinado. “Havia no nosso lugar uma mulher que nos insultava sempre que nos encontrava - conta a Lúcia. Encontrámo-la um dia quando saía duma taberna, e a pobre, como não estava em si, não se contentou dessa vez só com insultar-nos. Quando terminou o seu trabalho, a Jacinta diz-me: - Temos que pedir a Nosso Senhor e oferecer-lhe sacrifícios pela conversão desta mulher. Diz tantos pecados que, se não se confessa, vai para o inferno.Passados alguns dias corríamos em frente da porta da casa desta mulher. De repente, a Jacinta pára no meio da sua carreira e, voltando-se para trás, pergunta:- Olha é amanhã que vamos ver aquela Senhora?- É, sim.- Então não brinquemos mais. Fazemos este sacrifício pela conversão dos pecadores. E sem pensar que alguém a podia ver, levanta as mãozinhas e os olhos ao céu e faz o oferecimento. A mulherzinha espreitava por um postigo da casa. E depois, dizia ela à minha mãe que a tinha impressionado tanto aquela ação da Jacinta que não necessitava de outra prova para crer na realidade dos fatos. E daí para o futuro não só nos não insultava, mas pedia-nos continuamente para pedirmos por ela a Nossa Senhora que lhe perdoasse os seus pecados. Eis uma conversão devida aos sacrifícios dos pastorinhos, sobretudo da Jacinta”.

Esses foram alguns dos exemplos que confirmaram a santidade dos pastorinhos. “A penitência impele o pecador a suportar tudo de boa vontade” (Cat 1450). Para os pastorinhos, o que importava era consolar os Corações de Jesus e de Maria tão ofendido pelos pecados da humanidade, tudo lhes podia ser útil para transformar-se em sacrifício, o prazer do paladar, os divertimentos e descansos, até mesmo, sacrificar o próprio corpo para consolar a Deus. Tudo isso, com muita boa vontade, sem reclamações ou exibições, com profunda devoção e seriedade

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