A AVE MARIA E O ANGELUS


Até o século XV, a Ave-Maria não incluía a jaculatória que começa com "Santa Maria", e terminava com as palavras "Jesus Cristo. Amém". Daí em diante ajuntou-se-lhe: "Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores. Amém". A partir do século XVI, veio o final da oração com as palavras "agora e na hora de nossa morte". O papa S. Pio V colocou no Breviário a Ave-Maria assim rezada.

Muito agrada à Ssma. Virgem a saudação angélica, pois através dela renovamos a alegria que sentiu, quando S. Gabriel lhe anunciou que fora escolhida para mãe de Deus. Nessa intenção devemos saudá-la muitas vezes com a Ave-Maria.

A Santíssima Virgem disse a Sta. Matilde que "não lhe podemos dirigir saudação mais agradável do que com a Ave-Maria". A Santa Gertrudes, prometeu a Mãe de Deus que lhe daria tantos auxílios na hora da morte quantas Ave-Marias lhe houvesse recitado em vida.

Outrora, ao som das Ave-Marias, todos se ajoelhavam para rezar o "Anjo do Senhor". São Carlos Borromeu não se acanhava de descer da carruagem para recitá-lo de joelhos na rua, muitas vezes na lama.

A recitação do Angelus data do tempo das cruzadas, e foi prescrita pelo Papa Urbano II em memória da Anunciação de Maria ─ cuja festa é celebrada a 25 de março ─ verdadeiro início dos novos tempos de graça e reconciliação da humanidade com Deus.

Em alguns países (Itália e Alemanha) começaram os fiéis a recitá-lo também de manhã. A forma atual do "Anjo do Senhor" valia por uma profissão de fé. Quem não o rezasse ao toque das Ave-Marias ficava suspeito de ser protestante ou herege.

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