ESPERANÇA DE VIVER
Nós, os católicos, os cristãos, que acreditamos que Deus é o Criador de tudo, que foi Ele que pensou em nós desde toda a eternidade, mesmo antes de estarmos no ventre da nossa mãe, temos algo a dizer, temos algo a testemunhar! A nossa vida pertence a Deus É Ele que diz em Jer 1,4-5: "O Senhor dirigiu-me a palavra nestes termos: «Antes de formar-te no ventre materno, pensei em ti; antes que saísses do seio de tua mãe, consagrei-te; destinei-te como profeta para as nações»". E em Is 49,1: "Escutai-me, países de além-mar, ouvi, povos longínquos. O Senhor chamou-me desde o meu nascimento, quando eu estava ainda no seio de minha mãe, pronunciou o meu nome". É Deus quem dá a vida. Ninguém tem o direito de decidir se se nasce ou se se morre, ou melhor, quando se nasce e quando se morre. Só Deus! No 1º livro de Samuel 2,6 pode ler-se: "O Senhor é quem tira a vida e a dá, leva à habitação dos mortos e tira dela". No livro de Jó 33,4 o Senhor diz: "Foi o sopro de Deus que me criou, o alento do Todo-poderoso me deu vida". Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para que seja feita a vontade de Deus e não a vontade dos homens. Exemplo de Maria E aprendamos com Maria, que foi mãe e soube dizer Sim mesmo sem conhecer homem! Naquele tempo as mulheres eram apedrejadas até à morte por tal facto, e mesmo assim ela decidiu fazer a vontade de Deus, sem vacilar. E que teria sido de nós se Maria tivesse dito não ou tivesse decidido abortar? Maria, exemplo a seguir, ensina-nos a ser como Tu. Ensina todas as mães a amarem os seus filhos, mesmo contra todas as adversidades e dificuldades. Por maiores que sejam os problemas em deixar vir uma criança ao mundo, nenhuma mãe sofreu o que Maria sofreu e ela foi forte e não vacilou na sua fé! Quem viu o filme "O Nascimento de Jesus", que passou há pouco tempo nos cinemas, pôde ver a força de uma jovem de 14 anos, Maria, que sem entender nada aceita dar à luz o nosso Redentor. Ela não pensou nas consequências, apenas aceitou. E ainda grávida, teve de percorrer um longo caminho em cima de um burrinho e quando estava prestes a dar à luz não teve uma maternidade, nem uma cama, nem uma parteira para a ajudar. Qual é a mulher que hoje estaria disposta a passar pelo que Maria passou, para dar à luz um filho, um filho de Deus? Ao contrário disso, ou porque a gravidez vem numa altura má, ou por motivos financeiros, ou porque a criança poderá ser deficiente, "resolve-se o assunto" matando-a! Que falta de coragem! Que falta de fé! Há uma história que circula na Internet que conta o seguinte: "Uma jovem senhora com uma criança de colo nos braços encontra-se novamente grávida. Dirige-se a uma clínica para cometer um aborto e o médico diz-lhe: «Deixe vir a criança que está no seu ventre e matamos a que tem nos braços!». Ela fica estática e não diz nada… Sai com a certeza de que irá ter esse bebé." Custa mais matar alguém que vemos do que "algo" que não vemos... Madre Teresa de Calcutá Um acontecimento real, que aconteceu com Madre Teresa de Calcutá diz o seguinte: "Algumas adolescentes foram violentadas com toda a selvajaria em Bangladesh. As autoridades queriam fazê-las abortar. A Madre Teresa interpôs-se. A uma doutora que insistia em que uma criança não-nascida não é um ser humano, disse-lhe: - Se a senhora está casada e traz um ser no seu ventre, é um ser humano ou o que é? - Bem - disse a médica -, isso seria diferente. - Estas meninas - replicou-lhe a Madre Teresa - foram forçadas contra a sua vontade, mas isso que os senhores querem fazer nelas, isso sim, é que é uma violação muito pior e um assassinato. Eu me encarregarei dos bebés quando nascerem... Contaram-me alguns dos seus colaboradores que a Madre tem um grande álbum com muitas fotos e que, quando as repassa, fica como que ensimesmada, cheia de ternura e de alegria. Os retardados mentais, os debilóides, os que ninguém aceita, nem acolhe, nem adopta, os que ela conseguiu salvar da morte no ventre da mãe, "esses ficam comigo. A natureza foi cruel com eles, mas são filhos de Deus e têm tanta necessidade de carinho! São os meus predilectos". Fonte www.portaldafamilia.org (Retirado do livro "Madre Teresa de Calcutá", de Miguel Ángel Velasco, Editora Quadrante, 1996) E Madre Teresa de Calcutá referia-se assim quanto à questão do aborto: "Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato directo da criança inocente - assassinado pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo a sua própria criança, como poderemos nós dizer a outras pessoas que não se matem uns aos outros?..." "Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade a que chamamos de SIDA, mas matar crianças inocentes não nos assusta. O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra." "Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto." "O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adopção. Quem não quiser as crianças que vão nascer, que mas dê. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei pais para elas. Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Ninguém! Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer com que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza." "O aborto é um crime abominável, uma vergonha para humanidade." João Paulo II ORAÇÃO Senhor, perdoa as mães que matam os seus filhos. Perdoa, pois também elas foram filhas e as suas mães não as abortaram. Dá-lhes o dom de amar os seus filhos e de se amarem a si próprias. Que elas não se mutilem, nem mutilem seus filhos. Que elas pensem na quantidade de mulheres que gostariam de ser mães e não podem, por infertilidade ou qualquer outro motivo. Que elas pensem nas mães que perdem os seus filhos involuntariamente. Senhor, abençoa todas as mães, todas as gestantes, todas as mulheres. Dá-lhes o dom do entendimento para perceberem que o filho que elas carregam no ventre não é delas, mas Teu, porque és Tu o autor da vida! Abençoa todas as crianças, desde a altura da sua concepção, passando pela sua formação no ventre materno, até ao seu nascimento e acompanha-as pela vida fora. Que elas nunca se sintam desamparadas ou rejeitadas pois Tu as amaste primeiro! Amén!Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós e por todas as famílias
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