UMA HUMANIDADE CAIDA
A humanidade sempre será paradoxal. Em todos os momentos da história humana houve atos impensados que prejudicaram a todo um grupo de pessoas, ou, o pior, à própria pessoa que cometeu tal ato. Não conseguimos medir o tamanho de nossos feitos catastróficos. Realmente o ser humano é um paradoxo sem fim, por mais que queira fazer o bem, só consegue, na maioria das vezes, fazer o mal. Quem não já tentou sempre fazer o bem? Quem não já tentou sempre agradar o próximo? Muitas vezes, não? Mas, quantas vezes, consumados foram o inverso? Mesmo no âmbito do pensamento. Será que foi a menor parte dos nossos pensamentos o desejo de morte para alguém? Ou mesmo,o desejo de nunca mais ver qualquer pessoa, que é a mesma coisa de ver sua morte? A vida humana é uma contradição sempre. Queremos algo agora, mas daqui a uma hora podemos querer outra coisa completamente diferente. Principalmente quando nosso corpo quer o que nosso espírito não quer. A contenda entre eles é tão grande que nos prejudica. Mortificar a carne é essencial à quase tudo, exceto contra a sensualidade. Com isso é muito difícil haver mortificação carnal.
Os justificados não veem a hora quando os nossos corpos se transformarão de corruptíveis para incorruptíveis. Não haverá mais paradoxos rondando nosso ser, nem qualquer remorso ou arrependimento. Dor, traição, inveja, ódio e demais aspectos caídos não estarão inerentes ao ser humano. Agrada-me tanto saber disso! mas, porque deslumbro a maravilha desse estado que os justificados estarão eternamente. Faremos sempre o que quisermos fazer, pois agora ainda somos que meio escravos da carne, não em deliberação, mas nos seus resquícios que são muito presentes.
Jesus veio como homem para, justamente, resgatar a coerência na humanidade. Através de sua vinda temos a certeza da regeneração. Por re-generação, entendemos que no começo da criação a humanidade estava em conformidade com Deus. No entanto, desejamos voltar ao ponto inicial, onde havia uma plena comunhão com o Pai. Esse dia virá.
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