DESABAFO
"O diálogo estabelecido com Deus, no despertar dessa manhã, me levou a ponderar e refletir sobre três palavras. Deve ser dito, muito difundidas na sociedade secular e também na igreja. Presumidamente, visão, missão e propósito. Deixo, de antemão, a intenção de, simplesmente, tecer um raciocínio, em nenhum momento, compacto ou denso. Até em decorrência da profundidade do assunto. Tão somente, levá-los a pontuarem a simplicidade do evangelho reconciliador, discipulador e acurador."
"a dor
silencio do eu;
retrato da finitude,
despe honrarias;
pinça as mazelas
de santos, profanos e hereges;
emudecida,
corrói as vísceras
de idéias, crenças e valores;
escreve páginas melancólicas,
subverte verdades absolutas,
solapa utopias humanas;
testemunha incomoda,
acena para uma biografia
de anônimos,
de andarilhos,
de comuns"...
Falamos, diga-se de passagem, em demasia, e até, em certos momentos, ressoa como algo estridente, para não dizer como fagulhas de um palavrório inútil, de visão, de missão e propósito.
Ora, sem sombra de dúvida, estamos diante de uma constelação de matérias sobre o tema. Aliás, devo reconhecer, quanto a isso, muito embora haja distorções esparramadas por ai, devemos proceder com a devida ponderação sobre a importância desses elementos.
Agora, arrisco dizer, indiscutivelmente, a raiz da visão cristã ancorada no fato de termos e sermos reconciliados com Deus, através de Cristo.
Vou além, as colocações feitas acima, no desdobrar do vigor da vida.
Não por menos, adentramos na responsabilidade para discernir a missão pautada no servir, no ouvir e no tolerar, em um processo de interação mútua, ou, segundo as cartas escritas pelo Apóstolo Paulo, um organismo vivo.
Nessa linha de raciocínio, pouco afeita a ser um dogma, uma ideologia revolucionária, uma cartilha do que fazer, de como proceder e de quais decisões a serem assumidas, chegamos, então, ao motivo, ao propósito e a vida.
Em resumidas palavras, numa cartada sujeita a sérias considerações, ouso eleger o propósito, ou o motivo, interpretado no manifestar concreto da ação de Deus.
Simplesmente, Cristo Jesus, voltado a promover a cura da existência humana, libertá-la das manchas de um passado de culpa e condenação.
Por conseqüência, ocasionar o desatar das cordas para, enfim, irmos em direção a um futuro chamado de eternidade.
Nisto, conseguiremos compreender as palavras inconfundíveis de Jesus, conforme vem inserido em João 14. 06: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".
Verdadeiramente, o caminho nos remete a uma visão, a um destino, de termos sido reconciliados com Deus, através de Cristo; a uma missão, a um sentido, de nos tornamos discípulos do servir, do ouvir e do tolerar; a uma vida, a um motivo ou propósito, para participarmos da cura da existência, da espiritualidade e humanidade do ser humano."O diálogo estabelecido com Deus, no despertar dessa manhã, me levou a ponderar e refletir sobre três palavras. Deve ser dito, muito difundidas na sociedade secular e também na igreja. Presumidamente, visão, missão e propósito. Deixo, de antemão, a intenção de, simplesmente, tecer um raciocínio, em nenhum momento, compacto ou denso. Até em decorrência da profundidade do assunto. Tão somente, levá-los a pontuarem a simplicidade do evangelho reconciliador, discipulador e acurador."
"a dor
silencio do eu;
retrato da finitude,
despe honrarias;
pinça as mazelas
de santos, profanos e hereges;
emudecida,
corrói as vísceras
de idéias, crenças e valores;
escreve páginas melancólicas,
subverte verdades absolutas,
solapa utopias humanas;
testemunha incomoda,
acena para uma biografia
de anônimos,
de andarilhos,
de comuns"...
Falamos, diga-se de passagem, em demasia, e até, em certos momentos, ressoa como algo estridente, para não dizer como fagulhas de um palavrório inútil, de visão, de missão e propósito.
Ora, sem sombra de dúvida, estamos diante de uma constelação de matérias sobre o tema. Aliás, devo reconhecer, quanto a isso, muito embora haja distorções esparramadas por ai, devemos proceder com a devida ponderação sobre a importância desses elementos.
Agora, arrisco dizer, indiscutivelmente, a raiz da visão cristã ancorada no fato de termos e sermos reconciliados com Deus, através de Cristo.
Vou além, as colocações feitas acima, no desdobrar do vigor da vida.
Não por menos, adentramos na responsabilidade para discernir a missão pautada no servir, no ouvir e no tolerar, em um processo de interação mútua, ou, segundo as cartas escritas pelo Apóstolo Paulo, um organismo vivo.
Nessa linha de raciocínio, pouco afeita a ser um dogma, uma ideologia revolucionária, uma cartilha do que fazer, de como proceder e de quais decisões a serem assumidas, chegamos, então, ao motivo, ao propósito e a vida.
Em resumidas palavras, numa cartada sujeita a sérias considerações, ouso eleger o propósito, ou o motivo, interpretado no manifestar concreto da ação de Deus.
Simplesmente, Cristo Jesus, voltado a promover a cura da existência humana, libertá-la das manchas de um passado de culpa e condenação.
Por conseqüência, ocasionar o desatar das cordas para, enfim, irmos em direção a um futuro chamado de eternidade.
Nisto, conseguiremos compreender as palavras inconfundíveis de Jesus, conforme vem inserido em João 14. 06: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".
Verdadeiramente, o caminho nos remete a uma visão, a um destino, de termos sido reconciliados com Deus, através de Cristo; a uma missão, a um sentido, de nos tornamos discípulos do servir, do ouvir e do tolerar; a uma vida, a um motivo ou propósito, para participarmos da cura da existência, da espiritualidade e humanidade do ser humano.
Comentários