O AMOR
"O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá".
(1 Co. 13. 4-8)
"No amor não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor".
(1 Jo. 4.18)
Se pararmos para buscar, na bíblia, conceitos e exemplos de amor, passaria uma vida inteira e ainda seria capaz de não termos concluído a pesquisa. O amor, mais que uma simples palavra, tem o poder de transformar vidas, restaurar corações, transmitir a presença de Deus, nada o detém.
Mas, mesmo assim, diante dos deslizes de nosso coração e nossas falhas, podemos sentir sua plenitude, por que: "Nisto está o amor , não que nós tenhamos amado a Deus, mas que Deus nos amou primeiro e mandou seu Filho para perdão de nossos pecados".
(1 Jo. 4.10)
Como, então, ser perfeito em amor?
Parece que não existe uma fórmula para isso, uma vez que o nosso amor humano é um sentimento que por vezes é considerado frágil. No entanto, o amor de Deus é absoluto, consistente. O amor humano só pode ter êxito se não o compreendo de maneira absoluta, mas como mediação do amor divino, e quando me deixo levar pelas decepções novamente em direção a Deus. As decepções são parte essencial do amor. Elas anulam a ilusão na qual sempre caio, a ilusão de que o outro pode me dar amor absoluto e amparo absoluto. Só Deus pode oferecer o absoluto.
Se alguém busca ser perfeito em amor, essa pessoa precisa trilhar um caminho interior onde aprenda e desenvolva a capacidade de amar e se aprofunde no mistério do amor de Deus por ela e, assim, se torne cada vez mais capaz de amar a si mesma, ao próximo e a Deus.
“A experiência do amor de Deus é o fundamento sobre o qual também podemos construir o nosso amor humano”.
(Anselm Grün, Morar na casa do amor, Edições Loyola).
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