O SENTIMENTO QUE NOS UNE ll
Há algumas semanas, escrevi um texto sobre o sentimento que nos une, mostrando que o sofrimento é um sentimento que nos coloca em pé de igualdade a todos os nossos semelhantes, e o que sofrimento alheio, nos aproxima talvez não em distância mas em coração. Mas em vista do que aconteceu ontem no Rio de Janeiro, bem perto de mim, fez com que esse sentimento solidário não parecesse o suficiente para aplacar ou amenizar a dor daqueles que sofrem. Daquela vez falava do Haiti, a milhares de quilômetros de distância, hoje a tragédia é bem mais perto, a poucos metros. E parece que estou de mãos atadas, ou melhor, estamos de mãos atadas. O que fazer quando nossa fé não condiz com a realidade? O quê fazer quando parece que nossos esforços são em vão?
Quando estou de mãos atadas, costumo escrever algo sobre o assunto, externar algo que está dentro de mim e por mais contraditório que seja cheguei a conclusão que o melhor que temos a fazer é continuar nos solidarizando com os que perderam tudo. É continuar a chorar com os que choram. É sofrer com os que sofrem. É nos aproximarmos com o coração, já que apesar de estar tão perto, estamos de mãos atadas. E respondendo a pergunta proposta na introdução, Efésios 3, nos dá uma ajuda que vale a pena. “Por essa razão me ajoelho diante do Pai.” (Efésios 3:14). Por qual razão nos ajoelhamos? Por aquilo que queremos do Pai? Pelos nossos interesses egoístas? Por acharmos que o Pai é só “meu”? E ontem ao abrir em Efésios, tive uma profunda percepção do quanto egoísta sou, e do quanto preciso rever a razão pela qual me ajoelho diante do Pai.
E hoje, diante de tanta tragédia que tem assolado o mundo, e agora o Rio de Janeiro, vejo essa como uma causa importantíssima. Os pedidos deixam de ser individualistas e passam a ser coletivos. E então nos ajoelhamos para orar por aqueles que estão sofrendo mesmo parecendo ser em vão. Mesmo parecendo que não vai dar em nada. Pois é quando nos ajoelhamos de mão atadas, que o Pai corta a ataduras, dos pés, das mãos, dos joelhos e da voz com uma brisa dizendo: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” (Efésios3:20). Vamos levar essa causa a Deus, e confiar Nele. Acho que é John Stott que diz: “Antes de falar de Deus para uma pessoa, fale dessa pessoa para Deus”. Vamos apresentar essas pessoas a Deus.
Não existem mistério. Nem uma nova fórmula. É fazer o que aprendemos desde criança (oração). Só que com uma nova consciência, não individual, mas coletiva. E com as mão desatadas, passamos a ajudar, a cooperar. Afinal, como diz o texto, o poder atua em nós. É uma ação conjunta, o Pai nos céus, eu e você na terra juntos. Já estou terminando o texto, e posso ver pela janela a quilômetros de distância, um pequenino espaço azul no céu quase todo cinzento. Aí me lembro daquele famoso salmo: “o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” (Salmo 30:5). Vamos perseverar em oração, essas pessoas podem nunca descobrir que um dia oramos por elas, mal sabem que as ajudas que recebem é Deus dando através de nossas orações. É mais uma vez o sentimento nos unindo, e a oração nos aproximando.
Quando estou de mãos atadas, costumo escrever algo sobre o assunto, externar algo que está dentro de mim e por mais contraditório que seja cheguei a conclusão que o melhor que temos a fazer é continuar nos solidarizando com os que perderam tudo. É continuar a chorar com os que choram. É sofrer com os que sofrem. É nos aproximarmos com o coração, já que apesar de estar tão perto, estamos de mãos atadas. E respondendo a pergunta proposta na introdução, Efésios 3, nos dá uma ajuda que vale a pena. “Por essa razão me ajoelho diante do Pai.” (Efésios 3:14). Por qual razão nos ajoelhamos? Por aquilo que queremos do Pai? Pelos nossos interesses egoístas? Por acharmos que o Pai é só “meu”? E ontem ao abrir em Efésios, tive uma profunda percepção do quanto egoísta sou, e do quanto preciso rever a razão pela qual me ajoelho diante do Pai.
E hoje, diante de tanta tragédia que tem assolado o mundo, e agora o Rio de Janeiro, vejo essa como uma causa importantíssima. Os pedidos deixam de ser individualistas e passam a ser coletivos. E então nos ajoelhamos para orar por aqueles que estão sofrendo mesmo parecendo ser em vão. Mesmo parecendo que não vai dar em nada. Pois é quando nos ajoelhamos de mão atadas, que o Pai corta a ataduras, dos pés, das mãos, dos joelhos e da voz com uma brisa dizendo: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” (Efésios3:20). Vamos levar essa causa a Deus, e confiar Nele. Acho que é John Stott que diz: “Antes de falar de Deus para uma pessoa, fale dessa pessoa para Deus”. Vamos apresentar essas pessoas a Deus.
Não existem mistério. Nem uma nova fórmula. É fazer o que aprendemos desde criança (oração). Só que com uma nova consciência, não individual, mas coletiva. E com as mão desatadas, passamos a ajudar, a cooperar. Afinal, como diz o texto, o poder atua em nós. É uma ação conjunta, o Pai nos céus, eu e você na terra juntos. Já estou terminando o texto, e posso ver pela janela a quilômetros de distância, um pequenino espaço azul no céu quase todo cinzento. Aí me lembro daquele famoso salmo: “o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” (Salmo 30:5). Vamos perseverar em oração, essas pessoas podem nunca descobrir que um dia oramos por elas, mal sabem que as ajudas que recebem é Deus dando através de nossas orações. É mais uma vez o sentimento nos unindo, e a oração nos aproximando.
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