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MARIA JÁ ERA VENERADA DESDE O PRINCIPIO DO CRISTIANISMO

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Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra), adquiriu no Egito um pequeno fragmento de papiro de 18 x 9,4 cm, que foi catalogado como Ryl. III, 470. Esse papiro apresenta uma oração mariana de grande importância tanto por seus dizeres como por sua data. Examinaremos, a seguir, o conteúdo do papiro e a respectiva datação. O conteúdo do papiro O texto do fragmento papiráceo foi editado em 1938, sem que se tivessem até então identificado os seus dizeres. Isto só foi feito no ano seguinte por F. Mercenier: este pesquisador verificou que se tratava da oração mariana conhecida e recitada ainda hoje com as palavras iniciais “Sob a vossa proteção” ( Sub tuum praesidium … em latim). Embora o texto não esteja completo, mas deteriorado pelas intempéries dos séculos (coisa normal entre os papiros), o sentido das palavras pode ser depreendido com clareza e segurança. O texto, devidamente reconstituído, diz o seguinte: Sob a tua misericórdia nos refugiamos. Mãe de

A HISTÓRIA DA PIETÀ

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Em 21 de setembro de 1498 o cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas encomendou a Miguel Ângelo uma imagem da Virgem para a Capela dos Reis de França, para a antiga basílica de São Pedro. Juntando capacidades criadoras geniais a uma técnica perfeita, o artista toscano criou então a sua mais acabada e famosa escultura: a Pietá. O tema vem da Europa do Norte, a dor de Maria sobre o corpo morto do filho, mas Michelangelo abandonou o realismo cruel típico do gênero em favor de uma visão idealizada. Iniciara-se como artista ainda durante o Quattrocento, em Florença, onde trabalhou para os Médicis, mas a Pietá foi a sua primeira grande obra escultórica. Trata-se de um trabalho de admirável perfeição, organizado segundo um esquema em forma de pirâmide, um formato muito utilizado pelos pintores e escultores renascentistas. Nesta obra delicada o artista encontrou a solução ideal para um problema que preocupara os escultores do Primeiro Renascimento: a colocação do Corpo de Jesus

NOSSA SENHORA DIVINA PASTORA

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                                                                    Nossa Senhora Divina Pastora (também invocada sob os nomes de Divina Pastora das Almas, Mãe Divina Pastora ou ainda Mãe do Bom Pastor) é um dos muitos títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Bem-aventurada Virgem Maria, sendo, sob essa invocação, particularmente cultuada em Portugal, Espanha e América Latina. Imagem da  Divina Pastora venerada no Convento dos Capuchinhos de El Pardo (Madrid) As origens da devoção a Nossa Senhora Divina Pastora são imprecisas, mas as primeiras manifestações surgem no século XVIII. Existem referências à Virgem Maria vestida de pastora na vida de São João de Deus, de São Pedro de Alcântara, da Venerável Maria de Jesus de Ágreda e de Santa Maria das Cinco Chagas. Inicialmente chamada de “Virgen Zagala” (que significa: “a pastora que cuida do seu rebanho”), esta invocação simboliza uma mãe que cuida de seus filhos. No entanto, a invocação mariana de Nossa Senhora Divina

MENSAGEM AOS SACERDOTES....ONDE ESTÃO OS BONS PADRES ?

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Certamente, existem bons sacerdotes. Deus não pode deixar a Igreja absolutamente sem bons sacerdotes. Mas não os procure na mídia, tocando violão, ou fazendo debates em mesas redondas “diplomáticas”. Os bons sacerdotes não são estimados pela mídia, e tem a linguagem que Nosso Senhor recomendou; “Sim, sim; não, não”! Não procure os bons sacerdotes amorenando-se nas praias, ou pulando em forrós. Que os bons sacerdotes não vão a esses lugares mundanos. Não procure os bons sacerdotes entre os autores, nas livrarias ditas “católicas”, porque lá só estão publicadas as obras de padres modernistas. Os bons padres estão adorando o Santíssimo de joelhos, e promovendo horas santas. Não procure os bons sacerdotes dando aulas nas Faculdades de Teologia que se multiplicam por aí. Lá, praticamente, só podem dar aulas padres comprometidos com a heresia modernista. Os bons padres falam simplesmente, e não se exibem falando em experiências carismáticas, em crise existencial, nem em kenosis

DOZE NOTÁVEIS PREVILÉGIOS DE MARIA SANTÍSSIMA

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A Virgem menina rezando Um dos temas que mais atrai a ira dos protestantes é a devoção devida a Nossa Senhora. Incompreensões e calúnias de todo gênero circulam a esse propósito. Discutindo com protestantes, acabei constatando que, na raiz dessa posição, está sempre presente o orgulho. E este vício manifesta-se num ponto fundamental: o igualitarismo. Para uma pessoa orgulhosa, tudo aquilo que o outro possui, e ele não, é considerado um rebaixamento. Segundo tal mentalidade, para se evitar isso dever-se-iam suprimir todas as desigualdades. Aceitar-se-ia, quando muito, Deus como único ser diferente, mas nada de santos e criaturas privilegiadas. Essa é uma mentalidade anti-católica. Para uma pessoa de mentalidade católica, o fato de outro possuir algo que ela não tem não representa uma afronta, não constitui uma agressão. Mas, pelo contrário, sentimo-nos felizes reconhecendo e amando a hierarquia estabelecida por Deus. Arquitetonia da criação Isto dito, compreende-se que u

O OLHAR DE MARIA

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Cada um de nós terá certamente pelo menos uma história na sua vida em que terá sentido a mão de Deus. Esta que quero partilhar convosco não é propriamente sobre a mão de Deus, mas sobre o olhar de Nossa Senhora. Eu era daquelas pessoas que passava bem sem possuir imagens (esculturas) de Jesus, de Maria, muito menos de um Santo. E porquê? Porque muito tinha ouvido a pessoas de outras crenças que "Deus disse: «Não adorarás imagens feitas à minha semelhança»". E também porque muitas vezes presenciei pessoas entrarem na Igreja, irem rezar aos pés de uma imagem de Nossa Senhora, do Sagrado Coração de Jesus ou outra e ignorarem o essencial: Jesus vivo e presente no Sacrário. Por isso, quanto a imagens... pelo sim, pelo não... eu não precisava delas. Até que um dia fui a Fátima, a uma Assembleia do Renovamento Carismático e, no primeiro dia, quando me deslocava da residencial para o Centro Paulo VI onde decorria a Assembleia, ia distraída a olhar para as montras,

A CONVERÇÃO É FONTE DE ALEGRIA

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Salmo 32(31) Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto. Feliz o homem a quem Javé Não aponta nenhum delito. Enquanto me calei, Os meus ossos consumiam-se, Rugindo durante todo o dia, Porque dia e noite a tua mão Pesava sobre mim. O meu coração Tornou-se como feixe de palha Em pleno calor de Verão. Confessei-Te o meu pecado, não Te encobri o meu delito. Eu disse: «Vou ter com Javé E confessar a minha culpa!» E Tu absolveste o meu delito, Perdoaste o meu pecado. Por isso, que todo o fiel Te suplique No tempo de angústia: Se as águas caudalosas transbordarem, Jamais te atingirão. Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da angústia E me envolves com cantos de libertação. Vou instruir-te e indicar o caminho a seguir. Com os olhos sobre ti, Eu serei o teu conselheiro. Não sejas como o cavalo ou o jumento, Que não compreende Nem rédea nem freio: Deve-se avançar para os domar Sem que se aproximem de ti. Os injus